‘Peço a absolvição deles por absoluta ausência de provas’, diz Podval
O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, reafirmou durante a tréplica no julgamento que não há provas contra o casal. “Peço a absolvição deles por absoluta ausência de provas”, disse.
Ele citou que, apesar de ter pingado sangue em diversos pontos do apartamento, não havia nada na roupa de Alexandre. “Essa criança sangrou no apartamento inteiro e não tinha uma gota de sangue na roupa dele?”, questionou.
Ele citou horários que seriam divergentes passados pela Polícia Militar sobre o momento da ligação após a queda da menina. Podval questionou se acusar com base nesses dados é seguro. No final de sua argumentação, o advogado virou para o promotor Francisco Cembranelli e falou sobre o trabalho dele nestes dois anos no caso. E depois virou para os réus e disse que Cembranelli havia apenas feito o papel dele. (por Luciana Bonadio. Arte G1/Leonardo Aragagão)
Decisão dos jurados pode demorar, diz juiz
Antes do recesso para o jantar, o juiz Maurício Fossen disse que a decisão do júri pode demorar. Isso porque os jurados terão de responder a duas séries de quesitos para cada um dos réus – Alexandre Nardoni e Anna Jatobá: uma para o crime de esganadura e outra para politraumatismo. Só depois disso haverá a elaboração da sentença. (Por Luciana Bonadio)
Termina a tréplica da defesa do casal Nardoni
A tréplica do advogado Roberto Podval, que defende o casal Nardoni, terminou às 21h desta sexta-feira. O advogado, que tinha duas horas para fazer suas argumentações finais, utilizou apenas 45 minutos. O juiz Maurício Fossen fez a leitura dos quesitos para os jurados. Haverá uma pausa para o jantar de aproximadamente uma hora. (Por Roney Domingos e Luciana Bonadio/Arte: Leonardo Aragão/G1)
Pai de Alexandre Nardoni passa bilhetes a todo instante para advogados de defesa
O pai de Alexandre Nardoni, Antônio Nardoni, é um exemplo da tensão que toma conta dos momentos finais do júri nesta sexta-feira (26). A todo instante, ele passa bilhetes para os advogados de defesa do casal com reclamações sobre o andamento da sessão. O clima dentro do plenário, no Fórum de Santana, é cada vez mais tenso. (Com informações da TV Globo)
Família de mãe de Isabella entra e sai da sala a toda hora emocionada
A família da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, não consegue se manter na sala do júri. A toda hora um dos familiares tem de sair do plenário, sem conseguir segurar a emoção com o fim próximo do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a garota. (Com informações da TV Globo)
Promotor diz que não há complô e que envolvidos na investigação só querem ‘justiça’
O promotor Francisco Cembranelli se irritou após o advogado Roberto Podval questioná-lo se confiava no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que atendeu à primeira chamada após a queda de Isabella.
“Confio porque o rapaz [que atendeu] não tinha interesse nenhum em mentir”, disse Cembranelli.
Logo depois, ele disse: “Ironicamente o senhor diz que há um complô de 70 pessoas”. E completou: “Mas essas pessoas não querem vingança, e sim justiça”, referindo-se aos envolvidos na investigação da morte da garota. (Com informações da Globo News)
Júri é retomado com última argumentação da defesa
O julgamento do casal Nardoni foi retomado às 20h15 desta sexta-feira (26) com a tréplica do advogado Roberto Podval. O defensor de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá tem até duas horas para suas argumentações finais. Pelo cronograma do Tribunal de Justiça, antes de os jurados se reunirem para definir a sentença, haverá recesso para o jantar. Depois da decisão dos jurados, o juiz Maurício Fossen terá mais uma hora para divulgar sua decisão. (Por Roney Domingos)
Manifestante sobe em portão do fórum com cartaz
Um dos manifestantes que estão no Fórum de Santana na noite desta sexta-feira à espera da sentença do casal Nardoni subiu no portão com um cartão que parabenizava o promotor Francisco Cembranelli. (Foto: G1)
Promotor mostra foto da mãe beijando Isabella para sensibilizar jurados
O protomor Francisco Cembranelli mostrou durante sua réplica uma foto da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, beijando a filha em um telão na sala do júri. O objetivo foi sensibilizar os jurados.
A fotografia foi mostrada logo após ele traçar toda a cronologia da morte da garota. (Com informações da Globo News)
Promotor nega tentativa de acordo para casal assumir a morte de Isabella
O promotor Francisco Cembranelli afirmou em sua réplica, na noite desta sexta-feira (26) no Fórum de Santana, que não houve nenhuma tentativa de acordo no depoimento de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni na delegacia após a morte de Isabella, em 2008, para que eles assumissem a responsabilidade pela morte da menina. (Com informações da TV Globo)
Tenso, Podval bate caneta nos dentes e morde tampa
O advogado Roberto Podval, que defende o casal Nardoni, ficou tenso durante a réplica do promotor Francisco Cembranelli, andando de um lado para outro da sala, batendo uma caneta nos dentes e mordendo a tampa dela.
O defensor mostrou nervosismo enquanto o promotor fazia a cronologia do caso. (Com informações da Globo News)
Avô materno de Isabella chora
O avô materno de Isabella Nardoni, José Oliveira, chorou no fim da réplica do promotor Francisco Cembranelli, na noite desta sexta-feira (26). O pai de Ana Carolina Oliveira acompanha o julgamento do casal Nardoni.
Promotor: ‘não há como absolver um e condenar o outro’
No fim de sua réplica, o promotor Francisco Cembranelli disse que “não há como absolver um e condenar o outro”, em referência a Alexandre Nardoni e Anna Jatobá. “Não tem meia verdade, não tem meia história”, disse ao júri. (Por Globo News / Arte: Leonardo Aragão/G1)
Coronel da PM diz que pode chamar Força Tática para controlar manifestantes
Com o ânimo cada vez mais acirrado dos manifestantes em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde o casal Nardoni é julgado, o coronel Ricardo de Souza, da Polícia Militar, já estuda a possibilidade de convocar a Força Tática para controlar a multidão.
“Tudo depende do veredicto. A gente vai conversar com as partes e fazer o que for melhor. Se eles forem condenados, é uma situação. Se eles forem absolvidos, a gente vai conversar com eles, ver para onde vão, se vão para casa, para um hotel, viajar, para organizar a escolta. Tudo já está esquematizado e pronto”, afirma.
Sobre os protestos, diz que a única preocupação é que “a gritaria não atrapalhe o julgamento”. “Por enquanto, está ok. Mais que isso é um problema.” A PM tem pedido para a imprensa que evite filmar os manifestantes, para que eles não se empolguem. (Por Marília Juste /Foto: Daigo Oliva/G1)
Júri é interrompido; defensor do casal Nardoni será o próximo a falar
O júri do casal Nardoni foi interrompido às 19h48 para um intervalo que, segundo o juiz Maurício Fossen, deve durar 15 minutos. Depois disso, será a vez do advogado de Alexandre e Anna Jatobá fazer sua tréplica, que pode ter até duas horas. Os jurados devem se reunir em sala secreta depois do jantar para tomar uma decisão.
Brigas do casal não podem ser consideradas normais, diz promotor
O promotor Francisco Cembranelli falou durante sua argumentação sobre criminosos ocasionais, ou delitos praticados por pessoas que parecem comuns, sob pressão. “É aquele que age por impulso, não planeja”, explicou. E citou estatísticas de violência contra crianças. “Achar que pais não cometem violência contra os filhos é desconhecer as estatísticas”, afirmou. “Nós, provavelmente, não brigávamos com nossas esposas, com nossos maridos, da maneira que o casal brigava”, afirmou ao falar que as discussões entre eles não podiam ser consideradas normais.
Cembranelli contestou diversos pontos ditos pela defesa durante a argumentação de Roberto Podval. Ele questionou o que prova um fio de cabelo na tela de proteção. “Qualquer fio de cabelo que vem voando pode se entrelaçar na tela”, disse. O promotor alegou que a defesa sempre soube do fio de cabelo e questionou por que os advogados não pediram exames antes. O promotor afirma os advogados querem que os peritos sejam “mágicos”. “Ele quer milimetricamente que o perito diga quem fez o quê.”
Ele cita uma frase de Rui Barbosa, em resposta à dita pelo advogado. “Um dia, o homem de bem, de tanto ver a injustiça triunfar, vai ter vergonha de ser de bem”, afirmou. (Por Luciana Bonadio)
Público se amontoa em frente a fórum pedindo ‘linchamento’ de casal Nardoni
Curiosos chegam a todo momento ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde são julgados pela morte de Isabella o pai dela, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá.
As pessoas gritam palavras de ordem como “justiça” e pedem o “linchamento” dos dois. “Isabella”, “Cembranelli” e “Cadeia Jatobá” são algumas das expressões usadas pelos manifestantes.
A segurança no local teve de ser reforçada pela Polícia Militar. A expectativa é que o resultado só saia na madrugada. O público, no entanto, não dá sinais de que irá embora antes de ouvir o veredicto. (Por Marília Juste /Foto: Daigo Oliva/G1)
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