Advogado do casal Nardoni visita sala de imprensa, mas evita perguntas
O advogado do casal Nardoni, Roberto Podval, visitou por volta das 15h desta terça-feira (23) a sala de imprensa montada para os jornalistas que acompanham o julgamento do caso Isabella. Assim que os repórteres começaram a fazer perguntas sobre o segundo dia de julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella, Podval se retirou do local. (Foto: Roney Domingos)
Veja galeria de fotos do segundo dia de julgamento do casal Nardoni
Casal Nardoni usa roupas leves no 2º dia de júri
O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá veste roupas leves neste segundo dia do julgamento a que são submetidos pela morte da menina Isabella Nardoni. Os dois usam calças jeans e camisas leves de cor clara. A madrasta fez penteado para trás com rabo-de-cavalo e calça sandálias. O pai está de tênis, óculos e camisa de manga curta. (Por Roney Domingos)
A pedido da defesa, delegada ficará à disposição da Justiça
O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, pediu para que a delegada Renata Helena da Silva Pontes fique à disposição da Justiça. O pedido foi aceito pelo juiz Maurício Fossen. Com isso, a delegada que investigou a morte de Isabella e indiciou o Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deverá ficar incomunicável e não poderá voltar para casa. Renata Pontes terá de dormir no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste, assim como as demais testemunhas do caso. O depoimento dela durou quase quatro horas, das 10h15 às 14h10 desta terça-feira (23).
Na segunda-feira (22), Podval fez o mesmo pedido em relação à mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira. A mãe da menina está incomunicável e não acompanha o segundo dia de depoimentos no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. (Por Kleber Tomaz, com informações da Globo News)
Termina o depoimento da delegada Renata Pontes
A delegada Renata Pontes encerrou seu depoimento às 14h10 desta terça-feira (23). Ela foi a segunda testemunha a ser ouvida no julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da filha dele, a menina Isabella. Com o encerramento do depoimento, o júri entrou em recesso para o almoço. De acordo com o Tribunal de Justiça, os trabalhos devem ser retomados às 15h.
Renata, que era a delegada plantonista do 9º Distrito Policial, no Carandiru, Zona Norte, quando ocorreu o crime, começou a ser ouvida às 10h15. Ela foi arrolada como testemunha tanto da acusação quanto da defesa. Em seu depoimento, a delegada afirmou ter “100% de certeza” da culpa do casal na morte de Isabella. Ela também reforçou que a investigação foi bem conduzida, considerando todas as possibilidades e investigando inclusive pessoas citadas pelo casal Nardoni.
Ainda devem ser ouvidas nesta terça como testemunhas de acusação o médico Paulo Sergio Tieppo, legista do Instituto Médico-Legal (IML) que analisou o corpo de Isabella; a perita Rosangela Monteiro, do Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, que fez o laudo sobre a cena do crime; e o perito baiano Luis Eduardo Carvalho. O julgamento começou na segunda-feira (22), e deve seguir até o fim da semana. (Por Luciana Bonadio)
Alexandre tem postura passiva; Anna Jatobá, apreensiva
Durante a primeira parte do depoimento da delegada Renata Helena da Silva Pontes, Alexandre Nardoni manteve uma expressão passiva diante das respostas da delegada. Algumas vezes, ele chegou a balançar a cabeça negativamente com algumas afirmações de Renata, responsável pelas investigações da morte de Isabella. Uma dessas vezes foi quando a delegada afirmou que Alexandre foi tratado com ‘dignidade’ durante os trabalhos da Polícia Civil.
Nesta terça-feira (23), segundo dia do julgamento do casal, Alexandre veste uma camisa pólo listrada de branco e azul, calça jeans e tênis preto. Já Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, mantém uma expressão assustada, apreensiva. Ela usa camisa branca, calça jeans e uma sapatilha cinza. (Por: Kleber Tomaz)
Alexandre balança a cabeça quando delegada diz que réus foram tratados com dignidade
Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella, balançou a cabeça em negação quando a delegada Renata Pontes, que estava de plantão no 9º Distrito Policial (Carandiru) no dia da morte da menina, disse em seu depoimento no Fórum de Santana, Zona Norte de São Paulo, que os réus foram tratados com dignidade.
A delegada é a segunda testemunha a ser ouvida durante o julgamento de Alexandre e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá – a primeira nesta terça-feira (23). O promotor Francisco Cembranelli ressaltou o depoimento de Renata, que disse que o casal não foi agredido em nenhum momento. Antes de balançar a cabeça, Alexandre tirou os óculos de grau. (Com informações da TV Globo)
Defesa do casal Nardoni interroga delegada do caso
A defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá já começou a fazer seus questionamentos à delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento do casal acusado de matar a menina Isabella Nardoni. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo não soube precisar quanto terminaram as perguntas da promotoria. Renata Pontes depõe desde as 10h15 desta terça-feira (23), segundo dia de julgamento de Alexandre e Anna Jatobá.
Ainda entre as testemunhas de acusação estão o médico Paulo Sergio Tieppo, legista do Instituto Médico-Legal (IML) que analisou o corpo de Isabella; a perita Rosangela Monteiro, do Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, que fez o laudo sobre a cena do crime; e o perito baiano Luis Eduardo Carvalho. A previsão era que essas testemunhas fossem ouvidas até as 17h desta terça-feira. (Por: Débora Miranda)
Perito da Bahia é arrolado como testemunha de acusação
A testemunha Luis Eduardo Carvalho, que vinha sendo listada como uma testemunha surpresa da acusação do casal Nardoni, é um perito da Bahia. Ao contrário do que se chegou a dizer, Carvalho não é um policial militar esteve presente no local do crime, em março de 2008. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, entretanto, não soube informar as razões alegadas pela promotoria para arrolar o perito como testemunha de acusação. A previsão é que Carvalho seja ouvido pelo juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana, na Zona Norte, ainda nesta terça-feira (23). (Por: Débora Miranda)
Delegada continua a depor
A delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, continua a depor na tarde desta terça-feira (23) no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O depoimento começou às 10h15 e não há previsão de quando irá terminar. O promotor Francisco Cembranelli dá sequência à série de perguntas sobre o processo de investigação que terminou com o indiciamento do casal Nardoni. Posteriormente, será a vez da defesa de Alexandre e Ana Carolina Jatobá fazer perguntas à delegada.
Durante o depoimento, Renata reforçou que a investigação foi bem conduzida, considerando todas as possibilidades e investigando inclusive pessoas citadas pelo casal Nardoni. Renata Pontes afirmou ter certeza absoluta que o pai e a madrasta de Isabella mataram a menina.“Tive 100% de certeza absoluta da autoria dos dois neste crime de homicídio”, disse Renata durante as três primeiras horas de depoimento. (Por: Débora Miranda)
Avós maternos se emocionam durante depoimento de delegada que investigou morte de Isabella
Os avós maternos de Isabella Nardoni se emocionaram duas vezes durante o depoimento da delegada que investigou a morte da menina, Renata Helena da Silva Pontes, na manhã desta terça-feira (23), no Fórum Regional de Santana, na Zona Norte da capital paulista.
A avó, Rosa Oliveira, segurava uma rosa branca e um terço católico durante o depoimento da delegada. A primeira vez que ela chorou foi quando Renata disse que ao chegar ao local do crime, no Edifício London, encontrou Isabella no chão. “Parecia um anjinho deitado”, disse a delegada. A segunda vez foi quando a delegada repetiu detalhes da cena e comentou que Isabella, já morta, parecia “uma criança dormindo”. (Por Kleber Tomaz)
Delegada diz ter ‘100% de certeza’ da culpa do casal
A delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, afirmou ter certeza absoluta de que o casal matou a menina Isabella. “Tive 100% de certeza absoluta da autoria dos dois neste crime de homicídio”, disse Renata durante seu depoimento, na manhã desta terça-feira (23) no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
A delegada reforçou que todas as possibilidades foram abordadas durante a investigação. Segundo ela, nomes de suspeitos levantados pelo próprio casal foram averiguados pela Polícia Civil. (Por: Kleber Tomaz)
Grupo elogia peritos em frente ao fórum onde casal Nardoni é julgado
Um grupo de manifestantes elogiava os peritos paulistas em protesto em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Com faixas, eles rechaçavam as afirmações da defesa do casal de que a cena do crime sofreu alteração após a morte de Isabella. (Foto: Daigo Oliva/G1)
Casal conversa com advogado 5 vezes durante depoimento de advogada
Durante o depoimento da delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento do casal Nardoni, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá conversaram com o advogado Marcelo Gaspar Raffaini pelo menos cinco vezes. Alexandre chamou o advogado pela primeira vez quando a delegada respondia a uma pergunta feita pelo promotor Francisco Cembranelli. Renata informou que no dia do crime tentou falar com Anna Jatobá e que Alexandre teria dito que ela estava com os filhos em Guarulhos, na Grande São Paulo. A outra vez que Nardoni solicitou o Raffaini foi quando a delegada contou sobre a conversa que teve com a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, na delegacia.
A madrasta da menina chamou o advogado uma vez, quando a delegada do caso afirmou que o casal havia dado o nome de suspeitos do crime, incluindo o nome de alguém que teria a cópia da chave do apartamento de onde Isabella foi jogada. (Por Kleber Tomaz)
Acusação faz perguntas à delegada do caso
O promotor Francisco Cembranelli direcionou as perguntas à delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, na investigação do caso. Questionada se focou as apurações no casal Nardoni, ela negou. Renata afirmou que investigou tudo o que era possível, inclusive denúncias anônimas. Já as perguntas da assistente de acusação, Cristina Christo, tentaram mostrar os conflitos familiares que existiam entre os réus. A assistente leu o depoimento de moradores de um prédio onde o casal viveu, antes do Edifício London. A madrasta de Isabella teria quebrado um vidro durante um desentendimento, o que chamou a atenção de todos, e precisou ir ao hospital. Depois dessa leitura, foi feita uma pausa de cinco minutos para que os jurados pudessem descansar. (Por Kleber Tomaz)
Delegada confirma tese de que investigação foi bem feita
O promotor promotor Francisco Cembranelli conduziu as perguntas feitas à delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, de modo que se deixasse claro que a investigação não foi tendenciosa e que todas as possibilidades de se encontrar o assassino na menina Isabella foram feitas. Durante o depoimento, Cembranelli utilizou as maquetes do Edifício London e do apartamento do casal Nardoni. Ele chegou a pedir que a delegada apontasse onde foram encontradas marcas de sangue. O promotor convidou inclusive os jurados a se levantarem e observarem as maquetes.
Trânsito é tranquilo em frente a fórum
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira (22), quando vários curiosos e manifestantes ficaram em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, nesta terça-feira (23), segundo dia de julgamento do casal Nardoni, a situação é mais calma na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, onde ocorre o júri. Mesmo assim, fiscais da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) permanecem em frente ao fórum para organizar o trânsito. A segurança do prédio é feito por cerca de 30 policiais militares. (Foto: Daigo Oliva/G1)
Para advogada, mãe de Isabella foi punida
A assistente de acusação Cristina Christo, contratada pela família Oliveira para auxiliar o trabalho da Promotoria durante o julgamento do casal Nardoni, disse nesta terça-feira (23) que a mãe de Isabella, a bancária Ana Carolina de Oliveira, “foi punida”. A pedido da defesa do casal, ela precisará permanecer à disposição da Justiça. Com isso, ela ficará incomunicável e isolada, como todas as testemunhas que prestam depoimento ao júri. A bancária precisa aguardar a realização da eventual acareação prevista pela defesa.
‘Hoje é o dia decisivo para os jurados’, diz advogado
Esta terça-feira (23) será decisiva para os jurados que irão decidir o destino do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella, de 5 anos, em 2008. A opinião é do advogado criminalista Roberto Delmanto Junior, que deu entrevista ao SPTV.
“É o ápice da defesa para botar em prática a linha que está sendo traçada de questionar os laudos periciais. É o dia D”, disse. Segundo o advogado, a decisão de a defesa do casal chamar para depor a delegada que indiciou o casal, Renata Helena Pontes, foi estratégica. “É uma técnica defensiva para mostrar que não tem medo do que a autoridade tem a dizer.”
Grupo de apoio leva faixa pedindo justiça
Pelo segundo dia seguido, um grupo de amigos colocou faixas de protesto contra o casal Nardoni e pedindo justiça para a menina Isabella em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são julgados desde segunda-feira (22) pela morte da menina. “Estamos aqui para dar apoio para a família, nós queremos que eles sejam condenados à pena máxima”, disse o ajudante geral Diego Aparecido Luppi, de 27 anos. “Pretendemos vir todos os dias. Vamos sair quando eles saírem condenados.” (Por: Juliana Cardilli. Foto: Daigo Oliva/G1)
Mãe de Isabella não assiste a julgamento nesta terça-feira
A bancária Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, continua isolada e incomunicável. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, ela não estaria no Fórum de Santana, na Zona Norte, onde acontece o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, acusados de a terem matado. Ana Carolina Oliveira, assim como as demais testemunhas do caso, estaria isolada e incomunicável no Fórum da Barra Funda, que conta com uma melhor estrutura para abrigar testemunhas que o Fórum de Santana. Ana Carolina está á disposição da Justiça desde segunda-feira (22), após depor. O pedido foi feito pelo advogado de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Roberto Podval, e aceito pelo juiz Maurício Fossen. Segundo Podval, pode ser necessária uma acareação no decorrer do júri.
Delegada presta depoimento no júri do casal Nardoni
A delegada Renata Helena da Silva Pontes, responsável pelo indiciamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusado de matar a menina Isabella em 2008, ainda prestava depoimento às 11h30 desta terça-feira (23). A policial é a primeira a ser ouvida nesta terça, segundo dia do júri. O depoimento dela começou às 10h15. Na segunda-feira (22), apenas a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, prestou depoimento no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Após a delegada, o juiz Maurício Fossen, que preside o júri, irá ouvir outras três testemunhas de acusação: o médico Paulo Sergio Tieppo, legista do Instituto Médico-Legal (IML) que analisou o corpo de Isabella; a perita Rosangela Monteiro, do Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, que fez o laudo sobre a cena do crime; e o policial militar Luis Carvalho, um dos primeiros a atender a ocorrência sobre a queda de Isabella.
Os jornalistas que acompanham o júri foram divididos em duas turmas. Cada equipe pode ficar apenas uma hora na sala onde ocorre o julgamento. No local não é permitido o uso de computadores, celulares e gravadores.
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