Defesa começa a interrogar Alexandre Nardoni
A defesa dos acusados de matar Isabella começou a questionar Alexandre Nardoni às 15h35. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, a assistência de acusação terminou de interrogar o réu às 15h30. A previsão é que Anna Carolina Jatobá comece a ser ouvida após a defesa terminar as perguntas a Alexandre. (Por: Kleber Tomaz)
Nardoni: pensam que minha mulher está nervosa porque ela fala alto
Perguntado pelo juiz Maurício Fossen como era o seu relacionamento com Anna Jatobá, Alexandre Nardoni disse que era normal e que os dois tinham brigas normais de casal. “Por exemplo, eu queria jogar futebol e ela não queria que eu fosse”, afirmou. E emendou: “A Jatobá fala muito alto. Então, às vezes, as pessoas pensam que ela está gritando, está nervosa.”
Juiz repreende irmã de Alexandre durante julgamento
O juiz Maurício Fossen, que preside o julgamento do casal Nardoni, repreendeu a irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, após a jovem se comunicar com o acusado de matar Isabella. Logo após o juiz decretar recesso para o almoço, às 13h34, Cristiane se levantou e falou alto, em direção ao irmão: “Força, Alê”. Fossen, então, afirmou: “Vou repetir que não quero manifestação da plateia nem dos parentes.” O júri foi retomado apenas às 15h15.
Após almoço, julgamento é retomado
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella Nardoni em 2008, foi retomado às 15h15 desta quinta-feira (25), após mais de uma hora de almoço. O júri retorna com a assistência de acusação interrogando Alexandre. (Por: Débora Miranda)
Advogado reintegrado à equipe de defesa está na sala do júri
O advogado Ricardo Martins, reintegrado à equipe de defesa no primeiro dia de julgamento do casal Nardoni, acompanha o interrogatório de Alexandre dentro da sala do júri nesta quinta-feira (25).
Ele está no lugar que vinha sendo ocupado pela advogada e perita Roselle Soglio.
A convite do advogado Roberto Podval, Martins, que chegou a defender Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá logo no início das investigações, em março de 2008, ajuda nessa fase decisiva.
Ele chegou a falar no início da semana que se não tivesse trabalhado no processo e tivesse somente assistido ao que foi televisionado, também tenderia a condenar o casal. (Por Kleber Tomaz)
Público já organiza lista para assistir a fim do julgamento
A disputa por um lugar no plenário do Tribunal do Júri (TJ) para assistir à sentença do casal Nardoni, acusado de matar a menina Isabella, já começou. As pessoas que estão na fila desde a madrugada desta quinta-feira (25) e que não conseguiram entrar já estão organizando uma lista para definir quem terá direito de entrar na sessão de sexta-feira (26), quando se espera o fim do julgamento de Alexandre Nardoni e de Anna Carolina Jatobá. Até as 14h40 desta quinta, 26 nomes figuravam na lista. Pelas regras do TJ, a cada turno dos depoimentos até 20 pessoas podem ter acesso ao plenário do Fórum de Santana, na Zona Norte. (Por Juliana Cardilli)
‘Foi o pior dia da minha vida’, disse Nardoni, sobre morte de Isabella
Durante o seu depoimento, Alexandre Nardoni afirmou que o único contato que teve com a Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, foi junto ao corpo da menina, quando ela chegou no prédio e pergunto para ele o que havia acontecido, na noite de 29 de março de 2008. Em seguida, ele disse que todos seguiram para a Santa Casa de Misericórdia, no Centro, para onde Isabella foi levada.
Alexandre Nardoni chorou bastante quando contou o momento em que a médica confirmou a morte de sua filha. Neste momento, ele disse: “Foi o pior dia da minha vida. Eu perdi tudo de mais valioso. Perdi a noçao do que estava acontecendo”. Depois, completou, ainda chorando muito: “Minha princesinha estava ali e logo eu que lutei tanto por ela desde o começo”.
Ironia de promotor gera discussão com defesa de Nardoni
Um comentário irônico do promotor Francisco Cembranelli provocou uma discussão com o advogado de defesa do casal, Roberto Podval, obrigando o juiz Maurício Fossem a intervir e até a repreendê-los. O promotor questionou Alexandre Nardoni se ele havia tentado passar a cabeça pelo buraco na tela da janela da qual Isabella foi jogada na noite de 29 de março de 2008. O pai da menina disse que “não dava”. “A sua cabeça tem meio metro, por acaso?”, perguntou de forma irônica, então, o promotor.
A reação tanto do juiz quanto da defesa foi imediata. “O senhor faça a pergunta de forma objetiva, senão vou indeferi-la”, disse o juiz. “Faça o que é a sua obrigação”, afirmou Podval. O juiz, então, disse que se as partes – acusação e defesa – partissem para xingamento, iria retirar a palavra de ambos. Em seguida, indeferiu a pergunta do promotor. “Pela ironia”, justificou. Em seguida, Nardoni foi questionado se tem conhecimento de que o zelador continua trabalhando no edifício London. “Estou preso há dois anos, não tenho essa informação”, declarou Nardoni. (por Kleber Tomaz)
Leia a cobertura completa do caso Isabella
Nardoni diz que não retirou sangue para exame de DNA
Ao ser questionado pelo promotor Francisco Cembranelli sobre o assunto na manhã desta quinta-feira, Alexandre Nardoni negou que tivesse retirado sangue no Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame de DNA. O pai de Isabella negou e afirmou que só havia cedido urina para o exame. “Como explicar que o DNA no sangue de Isabella é o mesmo do seu se você não doou (sangue)?”, questionou Cembranelli. “Acho que (o DNA obtido) foi pela urina. Não sei explicar, não tinha seringa para retirar sangue. O senhor (Cembranelli) estava presente. Não foi recolhido sangue, só mucosa e urina”, afirmou Alexandre Nardoni.
O promotor afirmou, então, que os advogados anteriores do casal (Rogério Neres e Ricardo Martins) haviam dito que ele havia colaborado com a polícia, inclusive para a retirada de sangue. “Isso você tem de perguntar para os meus advogados anteriores”, respondeu Nardoni. (por Kleber Tomaz)
Com base no depoimento de Ana Carolina, promotor tenta pôr Nardoni em contradição
O promotor Francisco Cembranelli se baseou nos depoimentos de Ana Carolina Oliveira e Anna Carolina Jatobá para tentar mostrar que Alexandre Nardoni está mentindo em sua versão dos fatos, e, por algumas vezes, o acusado não conseguiu esclarecer detalhes questionados pela Promotoria.
Jatobá disse, em seu depoimento, que esperou por dez minutos no carro com os filhos enquanto Alexandre levava Isabella para cima. Ele, por sua vez, afirmou não ter certeza de quanto tempo demorou.
Outra contestação do promotor foi relacionada ao pagamento de pensão a Isabella. Alexandre afirmou que pagava R$ 300, e Cembranelli comprovou que a quantia exata era R$ 315. Mostrou ainda documentos comprovando que muitas vezes o acusado deixou de pagar a pensão ou mesmo pagou quantia menor do que a determinada -e que já teria inclusive sido acionado por Ana Carolina judicialmente por conta disso.
O promotor perguntou, ainda, por que Alexandre não falou com Ana Carolina nem com seus familiares após a morte de Isabella. Ele afirmou apenas que estava muito perturbado.
Após o choro inicial, Alexandre se mostrou sereno e bem orientado por seus advogados. Os jurados pareceram sensibilizados com os momentos de emoção do pai de Isabella e, apesar de visivelmente cansados, seguiram anotando todos os detalhes do que estava sendo dito em plenário.
Nardoni nega ‘quebra paus’ frequentes com Jatobá
Em seu depoimento, na manhã desta quinta-feira, Alexandre Nardoni foi questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele e Anna Carolina Jatobá literalmente “quebravam o pau”. O pai de Isabella respondeu então que a pergunta teria de ser feita à Jatobá, mas negou que as brigas fossem frequentes. “O que o promotor quer dizer com quebra pau?”, indagou, em seguida, Nardoni ao promotor. Cembranelli, por sua vez, afirmou que os vizinhos do casal haviam declarado no inquérito que as brigas eram frequentes.
Sobre o fato de Anna Jatobá ter se ferido em um vidro durante uma discussão, Alexandre disse desconhecer o depoimento da mulher sobre isso. No depoimento, o pai de Isabella afirmou que a mulher havia lhe dito que tinha encostado em um vidro temperado e se cortado. Em seguida, ele disse que ligou para o pai, Antonio Nardoni, e a levou chorando para o hospital. Cembranelli o questionou sobre as pessoas com quem tinha tido desavenças no edifício London, citando o porteiro, o antenista e o eletricista. “Ela (delegada Renata Pontes) me perguntou com quem discuti e eu fui citando, mas não sei se ela foi atrás deles”, concluiu. (Por Kleber Tomaz)
Leia a cobertura completa do caso Isabella
Recapitulando: para promotor, acareação entre mãe de Isabella e casal Nardoni é ‘desespero’
O promotor Francisco Cembranelli criticou a possibilidade levantada pela defesa do casal Nardoni de propor uma acareação entre a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina. Nesta quarta-feira (24), Cembranelli informou que Ana Oliveira está frágil física e emocionalmente.
“A defesa parece tentar no desespero um fato novo, uma questão que possa ser levada em consideração pelo júri”, atacou Cembranelli. Para ele, os depoimentos dos réus não deverão trazer nenhum fato novo. “A verdade é que eles vão muito provavelmente repetir o que contaram, agora melhor orientados pelos advogados”, afirmou.
O advogado Roberto Podval, que defende os Nardoni, informou que só após o depoimento de Alexandre e Anna Carolina Jatobá é que poderá dizer se é necessária ou não uma acareação entre o casal e a mãe de Isabella.
Em depoimento, Nardoni diz não recordar de depoimento sobre ‘terceira pessoa’
Durante interrogatório no quarto dia de julgamento, Alexandre Nardoni afirmou que não se recorda mais de ter falado em depoimento que uma terceira pessoa estava presente em seu apartamento, no Edifício London, no dia em que Isabella foi morta. Ele não especificou se o depoimento foi à polícia ou à Justiça. A defesa do casal chegou a afirmar que uma terceira pessoa tinha entrado no apartamento e jogado a menina pela janela. (Por Kleber Tomaz)
Promotor diz que choro de Nardoni não tem lágrimas
O promotor Francisco Cembranelli disse nesta quinta-feira (25), durante depoimento de Alexandre Nardoni, que o choro do pai de Isabella “não tem lágrimas”. A afirmação foi feita depois de Alexandre responder ao promotor que sempre usou óculos e provocar: “O senhor não sabe tudo da minha vida? Sem os óculos meus olhos ficam irritados”. O juiz Maurício Fossen mandou que os jurados não considerassem o comentário do promotor. (Por Kleber Tomaz)
Juiz adverte promotor e advogado após discussão
O juiz Maurício Fossen teve de intervir para interromper uma discussão entre o promotor Francisco Cembranelli e o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval. A discussão ocorreu porque a cada manifestação de Cembranelli, Podval insistia em ouvir do promotor o número da folha do processo a que ele se referia. Em dado momento, Cembranelli se irritou com a cobrança e iniciou-se uma discussão, interrompida com uma advertência do juiz à promotoria e à defesa. (com informações do TV Globo).
Nardoni disse que não socorreu Isabella por estar em choque
Perguntado pelo promotor Francisco Cembranelli por que não socorreu Isabella após a menina cair do sexto andar, Alexandre Nardoni disse que ficou em choque. O pai da garota disse que tentava saber se a filha estava viva e depois foi orientado por alguém a não mexer em Isabella. (Por: Kleber Tomaz)
Júri é suspenso por uma hora
O júri de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella em 2008, foi suspenso por uma hora às 13h34 desta quinta-feira (25). O interrogatório de Alexandre será retomado após o almoço. (Por: Kleber Tomaz)
Choro de Alexandre sensibiliza jurados
A emoção de Alexandre Nardoni durante interrogatório que acontece nesta quinta-feira (25) sensibilizou os sete jurados que decidirão o destino do casal acusado pela morte de Isabella Nardoni, ocorrida em março de 2008.
Alexandre chorou pelo menos três vezes em frente aos jurados: quando falou que Isabella estava muito feliz na noite em que morreu; ao lembrar que a menina havia ensinado aos meio-irmãos como nadar; ao ver sentada no plenário sua mãe, Maria Aparecida Nardoni e quando relatou ter visto pela janela o corpo da filha caída no jardim do Edifício London. (Com informações da TV Globo)
Estudantes ficam até 15 horas na fila para ver júri
Uma fila enorme se formou nesta quinta-feira (25) do lado de fora do Fórum de Santana, em São Paulo. Houve até confusão. A fila é formada principalmente por um grupo de estudantes que vê no julgamento do casal Nardoni uma aula de direito. Algumas pessoas chegaram a ficar 15 horas na fila para conseguir um lugar. ”É um sonho meu ver um julgamento criminalista por Júri e também ver a reação da Justiça”, disse Cláudia Adail. “É um aprendizado único. Não é todo dia que gente tem aí, e tanto defesa e acusação da o melhor de si para realmente chegar a uma veredicto final”, disse Rafael Bittencourt Melo.
Diminui fila no Fórum de Santana
O número de pessoas do lado de fora do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, diminuiu no começo da tarde desta quinta-feira (25). Nesta manhã, a fila de interessados em ver parte do julgamento do casal Nardoni chegou a ter cerca de 100 pessoas. Como o Tribunal de Justiça autorizou a entrada de apenas dez pessoas e não 20 como nos dias anteriores e faz calor em São Paulo, muitos desistiram e foram embora. (Por Globo News)
Delegado propôs que Alexandre assumisse crime, diz réu
Alexandre Nardoni afirmou em seu depoimento nesta quinta-feira (25) que o delegado responsável pelo caso, Calixto Kalil Filho, teria proposto que ele assumisse a culpa pela morte da filha Isabella. O delegado teria falado em “homicídio culposo” (sem intenção de matar). O pai de Isabella se disse “indignado” com isso, porque, para ele, isso demonstrou que a “a polícia não queria descobrir” o que de fato ocorreu no Edifício London, onde Isabella morreu. Alexandre disse ainda que foi “humilhado” na delegacia durante as investigações da morte da menina Isabella. Durante a primeira parte do depoimento, Alexandre chorou três vezes e negou o crime.
Juiz diz esperar que interrogatório de casal termine nesta quinta-feira
O juiz Maurício Fossen, que preside o júri do casal Nardoni, afirmou que espera terminar ainda nesta quinta-feira (25) o interrogatório de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella em março de 2008. Dessa forma, o júri entraria em sua fase final na sexta-feira (26).
Alexandre diz que foi ameaçado e humilhado em delegacia
Em um interrogatório que já dura duas horas, o acusado de matar a filha Isabella, Alexandre Nardoni, afirmou nesta quinta-feira (25) que foi ameaçado e humilhado na delegacia em que foi levado logo após a morte da menina.
Aos jurados, Alexandre falou que ele e a mulher, Anna Carolina Jatobá, foram desde a noite de 29 de março de 2008 alvos de preconceito. Ele contou que policiais lhe disseram: “Vamos te moer na pancada”. (Com informações da TV Globo)
Alexandre Nardoni diz que lutou pelo nascimento de Isabella
Durante o interrogatório realizado nesta quinta-feira (25), no Fórum de Santana (Zona Norte), Alexandre Nardoni disse que lutou muito para que Isabella nascesse. Segundo ele, a avó materna não queria que Ana Carolina Oliveira tivesse a criança. “Eu lutei por ela desde o começo.”
O acusado voltou a contar a versão que apresenta desde o início, a de que deixou Isabella dormindo e foi à garagem buscar os outros filhos. Quando retornou ao apartamento, com o filho Pietro no colo, ajoelhou-se sobre a cama, colocou a cabeça para fora da tela cortada e viu a filha caída no jardim do prédio.
Ele disse que foi tudo normal até a chegada da família ao Edifício London e que os filhos dormiam no carro. Nardoni também negou uma eventual discussão entre ele e Anna Carolina Jatobá no interior do veículo.
O réu chorou muito ao descrever o momento em que a médica do hospital deu a notícia de que a menina havia morrido. “Foi o pior dia da minha vida, eu perdi tudo de mais valioso que eu tinha. Perdi o chão. Não sabia o que estava acontecendo”, afirmou em plenário.
Durante todo o interrogatório, ele repetiu algumas frases, como “eu perdi o chão” e “ela era minha princesinha”.
O réu também reclamou muito da ação da polícia durante a investigação do crime. Ele afirma que foi insultado seguidas vezes na delegacia. Alexandre também disse que, durante o interrogatório realizado em 18 de abril de 2008, o delegado responsável chegou a propor que ele assumisse o homicídio culposo (sem intenção de matar) e tirasse Jatobá do caso. Ele disse ter ficado indignado, porque queria descobrir o que aconteceu e percebeu que “a polícia não queria”.
Engenheiro do RS tenta entrar em fórum pelo 4º dia seguido
O engenheiro Carlos Torres, que mora em Tramandaí, no Rio Grande do Sul, tentava nesta quinta-feira (25), pelo quarto dia seguido, entrar no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, para acompanhar o último dia do julgamento do casal Nardoni. Ele veio para capital paulista especialmente para ver o júri popular, mas ainda não conseguiu entrar no fórum. Nesta quinta, ele chegou às 4h. Ainda assim, era o número 45 da fila. O Tribunal de Justiça só permitiu a entrada de dez pessoas nesta quinta.
“Tenho esperança de que vou entrar, estou no limite. Se não conseguir, amanhã chego mais cedo ainda, 2h talvez”, disse ele, que chegou a São Paulo na segunda-feira (22). “Eu acompanho esse caso desde o início. É um fato que horrorizou a todos. Tenho uma filha de 8 anos que também se chama Isabela, que é a minha princesa. Achei que precisava vir.” (Por Juliana Cardilli)
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