Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina

quarta-feira, 3 de março de 2010

SUA GRAVIDEZ

SUA GRAVIDEZ

Cresce número de bebês que nasceram através da reprodução assistida

Um dos fatores responsáveis pelo aumento é a tendência das mulheres em adiar a maternidade


Bruna Menegueço


Reprodução/shutterstock.com
O sonho de ser mãe está cada vez mais próximo de se realizar para muitos casais que têm dificuldades em engravidar. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, publicado na revista científica Human Reproduction, o número de bebês que nasceram através do desenvolvimento de técnicas de reprodução assistida cresceu 25% em apenas dois anos.

Isso significa que cerca de 250 mil crianças nascem com a ajuda da ciência a cada ano. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram dados de 1.563 clínicas em 53 países.
Muitos fatores explicam esse crescimento. Um dos mais fortes é a tendência das mulheres em adiar a maternidade. “A partir dos 40 anos, as taxas de fertilidade de homens e mulheres diminuem cerca de 40%, o que dificulta a fecundação natural”, explica o ginecologista e obstetra José Vicente Lopes, de São Paulo.

Ao analisar os resultados coletados, os cientistas perceberam um aumento no número de nascimentos a partir da técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozóides, que cresceu mais do que a fertilização in vitro. "Nesse caso, apenas um espermatozóide é capaz de produzir a fertilização. Com a ajuda de um equipamento específico que fixa o óvulo, aspira o espermatozóide e o injeta dentro do óvulo a ser fertilizado” detalha Lopes. Veja outras técnicas:

Inseminação artificial

A inseminação artificial intra-uterina é indicada para mulheres com dificuldades de ovular, com alterações do muco do colo do útero, e em pacientes cujos maridos tenham distúrbios moderados na produção de espermatozóides, que podem estar presentes em baixa quantidade ou se moverem pouco e, por isso, dificilmente completarem a fecundação do óvulo.

Fertilização "in vitro"

Indicada para mulheres com problemas nas trompas, como sequelas de infecção ou de endometriose, e para pacientes que foram submetidas à laqueadura (ligadura de trompas) e querem engravidar novamente. Se seus maridos tiverem boa produção espermática pode ser feita a fertilização "in vitro" espontânea, onde o óvulo é exposto aos espermatozóides, e a fertilização acontece no laboratório - o bebê de proveta - mas sem qualquer outro procedimento.

Ovodoação

A doação de óvulos só é permitida por lei se a doadora for anônima. Os médicos, em geral, fazem testes biológicos, para evitar que a doadora forneça óvulos contaminados por vírus como o HIV e o da hepatite, por exemplo, ou por outras doenças. É comum que a doadora tenha entre 25 e 35 anos, mas não há exigência explícita. A idade mínima é determinada para que mulheres muito jovens não sejam expostas, e a máxima se deve à possibilidade de que essa mulher tenha as mesmas dificuldades para engravidar.

Barriga de aluguel

A "barriga de aluguel" é feita entre parentes de até segundo grau, irmãs ou primas, para que não haja incompatibilidade sanguínea. Mas no Brasil nem a doadora nem a que empresta o útero podem receber pagamento, ao contrário de outros países. Nos Estados Unidos, aceita-se a ovodoação com recompensa financeira, ou seja, a doadora recebe pagamento em dinheiro pelo ato de doar e, logicamente, existe uma maior disponibilidade de doadoras. A legislação brasileira prevê que a mãe seja responsável pelo tratamento da outra mulher, mas não diretamente

Nenhum comentário:

Postar um comentário