Mãe de Isabella diz que não conversou com Nardoni sobre o que ocorreu no prédio
A mãe de Isabella Nardoni, a bancária Ana Carolina de Oliveira, relatou durante depoimento no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, o momento em que chegou ao Edifício London no dia da morte da menina, em 29 de março de 2008. Ela disse que recebeu um telefonema da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, que “gritava muito, desesperada”. A mãe afirmou que não conseguia entender o que havia ocorrido e achou que a filha havia caído na piscina. Quando chegou ao prédio, encontrou a menina de 5 anos caída na grama. Nesse momento, a bancária chorou pela primeira vez.
Foram outras três vezes durante o relato do caminho até o hospital e a confirmação da morte da menina. Uma das vezes que Ana Carolina se emocionou foi durante o relato de uma discussão com Jatobá ainda no prédio. Segundo a mãe, a madrasta gritava muito durante todo o tempo. “Chegou um momento que os gritos dela começaram a me irritar”, afirmou. A bancária pediu, então, que a madrasta parasse. “Ela me mandou calar a boca e disse que aquela situação estava acontecendo por causa da minha filha”, disse durante o depoimento.
Segundo a mãe, Alexandre nunca conversou com ela sobre o que ocorreu no apartamento, mesmo durante o velório da menina. (Por Luciana Bonadio)
Jurada se comove com depoimento de mãe de Isabella e também chora
Uma das juradas não conseguiu segurar as lágrimas durante o depoimento de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, morta em 2008, neste primeiro dia de júri no Fórum de Santana (Zona Norte).
Ana Carolina Oliveira falava sobre o momento em que foi ao hospital após a queda e ficou sabendo da morte da menina. Nesta hora, ela chorou pela quarta vez. E a jurada também não se segurou. (Por TV Globo)
Mãe de Isabella pode ser a única a depor em 1º dia de júri
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, primeira testemunha a ser ouvida no júri do casal Nardoni, pode ser a única a depor neste primeiro dia de julgamento.
Como o testemunho dela é considerado um dos mais importantes e é tido pela acusação como peça-chave para a condenação, deve ser um dos mais longos.
Com o atraso para o início do júri, o juiz Maurício Fossen deverá interromper os trabalhos nesta segunda antes que a outra testemunha da acusação possa ser chamada. (Por Roney Domingos e Luciana Bonadio)
Casal Nardoni deve dormir fora do fórum
Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni não devem passar a noite no Fórum de Santana. Eles vão dormir em unidades prisionais da capital cujo endereço não foi divulgado pela polícia por questões de segurança.
Segundo o Tribunal de Justiça, as testemunhas e os jurados vão dormir nos fóruns de Santana e da Barra Funda ou em hotéis. (Por Roney Domingos)
Mãe de Isabella chora durante depoimento
Testemunha de acusação no júri do casal Nardoni, Ana Carolina Oliveira, a mãe da menina Isabella, também poderá ser ouvida pela defesa. Até os jurados poderão fazer perguntas se o juiz o Maurício Fossen autorizar.
Durante o depoimento, Ana Carolina mostra-se muito abalada e já chorou, inclusive, em quatro ocasiões. Ela se emocionou ao lembrar do momento em que chegou ao Edifício London, ao falar da menina sendo levada para ambulância e também ao relatar aos jurados como recebeu a notícia da morte de Isabella.
Ela é considerada testemunha-chave do julgamento, por afirmar que a relação da madrasta, Anna Carolina Jatobá, com a filha era muito tumultuada, e que havia muito ciúme por parte da mulher de Alexandre Nardoni. (Por Jornal Nacional e Luciana Bonadio)
Maquete do edifício London é entregue no fórum
A maquete do Edifício London e do apartamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi entregue no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital, na noite desta segunda (22).
Um caminhão estacionou com o objeto na frente do fórum.
A maquete será usada pela Promotoria durante o júri. A miniatura é detalhada. O objetivo é tentar colocar os jurados mais próximos da realidade do dia da morte da menina Isabella. Na maquete há a fachada do prédio e cômodos do apartamento, como o quarto de onde a menina caiu. (Por Marília Juste/Fotos: Maquetes Fogassa/Jornal Extra e Daigo Oliva/G1)
Mãe de Isabella começa a ser ouvida no Fórum de Santana
Após a leitura da sentença de pronúncia (quando foram apresentados os motivos pelos quais Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram mandados a júri), teve início no Fórum de Santana, na Zona Norte, na noite desta segunda (22) a oitiva das testemunhas.
A primeira a depor é a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira. Ela é a primeira testemunha de acusação. Desde as 19h30, a mãe fala sobre a morte da filha. (Por Roney Domingos)
Saiba como é a sala do júri do caso Isabella
Infografista do G1 teve acesso à sala do julgamento, após a composição do júri e sem a presença do casal Nardoni. O desenho foi feito por volta de 18h30, quando o juiz explicava como seria o julgamento. Veja aqui como é a sala do juri.
Acesso a jornalistas e público é liberado no plenário
O acesso dos jornalistas e das pessoas que irão assistir ao júri já foi liberado no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, na noite desta segunda (22).
Após a leitura da sentença de pronúncia e da instrução dada aos sete jurados, o juiz Maurício Fossen concedeu um pequeno intervalo para um café e para que os presentes pudessem ir ao banheiro.
Depois, ele autorizou a entrada para dar início à oitiva das testemunhas. (Por Roney Domingos)
Sem Anna Jatobá e Alexandre Nardoni no plenário, juiz ainda instrui jurados
O clima ainda é de preparação dentro do plenário do 2º Tribunal do Júri, no Fórum de Santana, onde o casal Nardoni é julgado pela morte da menina Isabella em março de 2008.
O juiz Maurício Fossen ainda instrui os jurados sobre o andamento do julgamento. Dos sete, cinco jamais participaram de um júri.
Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni ainda não estão na sala; os jornalistas também não.
O juiz afirmou que o local é um “ambiente sério” e “não pode ser compreendido como um jogo em um estádio de futebol”. E pediu que não sejam feitas manifestações.
Também instruiu os jurados a ler as peças com calma. Ele deu licença para que eles se levantem e se dirijam ao banheiro ou tomem água sempre que julgarem necessário. (Por Leonardo Aragão)
Mãe de bebê jogado de prédio em 2009 assistirá a júri
A última senha desta segunda-feira (22) que dá acesso à sala onde estão Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá foi entregue à médica Katia Regina Dias Couto, cujo filho, Pedro, de 2 anos, morreu ao ser jogado pela janela pelo pai, que se matou em seguida, em novembro do ano passado.
Katia entrou na sala depois que a estudante de direito Lilian Bianchi, de 33 anos, cedeu seu lugar na fila. Lilian, que mora em Ubá, Minas Gerais, viajou por dez horas e chegou ao fórum de Santana às 4h.
“Ficamos amigas na fila e eu deixei ela entrar no meu lugar”, afirmou. Lilian pretende dormir em São Paulo e voltar para o segundo dia de julgamento. “É a aula de direito penal que eu nunca tive.” (Por Marília Juste)
Chuva afugenta manifestantes de entrada do fórum
A chuva moderada do início da noite desta segunda-feira (22) na porta do Fórum de Santana, na Zona Norte, tem dispersado os manifestantes que levaram faixas de protesto pedindo justiça contra o casal Nardoni.
Um único manifestante permanece em frente ao prédio. Alguns poucos se refugiam sob a área coberta com camisetas com a foto de Isabella. (Por Marília Juste)
Sete testemunhas são dispensadas
Sete testemunhas foram dispensadas pela defesa do casal Nardoni e pela Promotoria. A acusação desistiu de ouvir Rosa Cunha de Oliveira, avó materna de Isabella. As outras seis testemunhas dispensadas tinham sido convocadas pela defesa: Geralda Afonso Fernandes (vizinha dos Nardoni), Paulo Vasan Geu (escrivão do 9º DP), Luiz Alberto Spinola de Castro (investigador do 9º DP), Cláudio Colomino Mercado (agente policial do 9º DP), Adriana Mendes (policial do 9º DP) e Walmir Teodoro Mendes (investigador do 9º DP). (Por Luciana Bonadio)
Sessão é retomada; leitura da sentença de pronúncia deve durar 1 hora
O julgamento de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai da garota Isabella, morta em 2008, foi retomado na tarde desta segunda (22).
Será feita a leitura da sentença de pronúncia (motivos pelos quais os dois foram mandados a júri), que deve durar uma hora. Depois, os jornalistas serão autorizados a entrar no plenário. Terá início, então, a oitiva das testemunhas, começando pelas de acusação.
A mãe da garota, Ana Carolina Oliveira, deverá ser a primeira a ser ouvida. (Por Luciana Bonadio).
Pessoas enfrentam tumulto para conseguir um lugar no julgamento
Houve confusão entre o pessoal que estava esperando para entrar no Fórum de Santana (Zona Norte) e tenta uma senha para assistir ao julgamento do casal Nardoni. O princípio de tumulto foi rapidamente controlado.
A estudante de direito Paula Vanessa, 27 anos, esperou desde as 10h15 em pé na fila, mesmo estando grávida de sete meses. “Meu trabalho de direito penal em 2008 foi sobre o caso Isabella. Para mim é muito importante assistir à conclusão desse caso. Está muito complicado, mas acredito que vou conseguir.”
Paula está no último grupo que conseguiu senha para entrar na audiência. (Por Marília Juste)
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vestem calça jeans no plenário
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vestem calça jeans no julgamento que pode decidir o futuro dos dois. Após chegarem ao Fórum de Santana, na Zona Norte, com roupas de presidiários, os dois se trocaram.
Nardoni está com uma camisa branca e azul. Já Anna Jatobá veste uma camiseta em tom rosa.
Os dois começaram a ser julgados na tarde desta segunda (22) pela morte de Isabella, em 2008. (Por Débora Miranda)
Acusação desiste de ouvir avó de Isabella
A advogada Cristina Christo, assistente de acusação no júri do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, desistiu de ouvir a avó materna de Isabella, Rosa Oliveira.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a defesa desistiu de ouvir seis testemunhas no julgamento iniciado na tarde desta segunda-feira (22), no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O nome dessas pessoas, porém, não foi divulgado pela assessoria. (Por Kleber Tomaz)
Juiz nega adiamento do júri e dá intervalo para lanche
O juiz Maurício Fossen, que preside o júri do casal Nardoni, negou um pedido de adiamento do julgamento feito pela defesa. Não atendeu também a outros pedidos feitos pelos advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
Após o sorteio dos sete jurados (quatro mulheres e três homens), ele concedeu um intervalo para um lanche de apenas meia hora.
Às 16h30, o juiz deve dar início à leitura da sentença de pronúncia. O plenário só deve ser aberto aos jornalistas após a leitura, por volta das 17h30. (Por Luciana Bonadio)
Júri é definido e terá 4 mulheres
Os jurados responsáveis por julgar o casal Nardoni no Fórum de Santana, na Zona Norte, foram definidos por volta das 16h desta segunda (22).
Houve duas recusas, de duas mulheres, uma por parte da Promotoria e outra pela defesa. A justificativa para a não aceitação não é necessária.
Apesar de duas mulheres terem sido descartadas após o sorteio, elas ainda serão maioria no conselho de jurados. Serão quatro mulheres e três homens.
Dos 40 convocados para o júri, apenas 28 compareceram. (Por Débora Miranda e Luciana Bonadio)
Casal Nardoni já está na sala do júri
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá já estavam na sala do júri por volta das 15h30 desta segunda-feira (22). Eles estão sentados perto um do outro, mas estão proibidos de conversar. (Por Kleber Tomaz)
Jurados ainda são sorteados; juiz pode suspender sessão para almoço
Mais de uma hora após o início do julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte, o sorteio dos jurados ainda não foi feito. Apenas 7 entre os 40 pré-selecionados vão decidir se o casal Nardoni é culpado ou inocente.
Assim que o conselho de jurados for formado, o juiz Maurício Fossen pode suspender a sessão para almoço. A decisão ainda não foi tomada, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça.
O juiz analisa ainda pedidos feitos pela defesa do casal. (Por Kleber Tomaz)
Religioso faz pregação no fórum e diz que julgamento dos Nardoni compete a Deus
Enquanto o casal Nardoni é julgado dentro do Fórum de Santana, na Zona Norte, Orlando Torres, de 58 anos, faz uma pregação religiosa do lado de fora pedindo para que Deus salve “a alma de todos” que estão no local.
O homem, que diz ser da Assembleia de Deus do Belém, afirma que o julgamento do casal não compete à Justiça. “Quem julga é Deus.” Para ele, o casal será perdoado. “Perdoar é tranquilo. Deus já perdoou.”
Ele diz que já entregou uma Biblia ao ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e que agora quer levar uma Bíblia para o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. “Ele estava reclamando da comida. Mas acho que o problema dele é com a palavra. Quero levar a palavra de Deus e salvar a alma do Arruda.”
Torres canta hinos de louvor a Deus e dá saltos. A manifestação contraria alguns dos manifestantes presentes, mas não há confronto. (Por Marília Juste/Foto Daigo Oliva/G1)
‘Pode ocorrer a terceira maior injustiça da história do país’, diz pai de Nardoni
O advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e sogro de Anna Carolina Jatobá, acusados da morte de Isabella em 2008, diz que, se ambos forem condenados no julgamento que teve início nesta segunda (22), será o 3º caso de maior injustiça da história do país.
Os dois outros casos, segundo ele, foram o da mãe acusada erroneamente de colocar cocaína na mamadeira da filha, em 2006, e o dos donos da Escola Base, acusados de abusar sexualmente das crianças, em 1994.
Ele afirma que Alexandre está “otimista” e que Anna Carolina Jatobá está “nervosa”. Segundo o advogado, no entanto, os laudos são inconclusivos e não provam que havia sangue em nenhum local.
Segundo ele, “se alguém mexeu na cena do crime, foram os policiais”. “Eles comeram até ovos de Páscoa das crianças.”
Ele diz que fez uma sugestão aos advogados de defesa para que fosse solicitada uma diligência no apartamento de onde a menina caiu, no edifício London. A ideia, afirma, era levar os jurados para ter uma real dimensão do local. Para ele, a maquete levada pela Promotoria não é fiel à realidade.
Segundo Nardoni, o filho disse estar “bem de coração e de consciência tranqüila”. E pediu tranquilidade e confiança. Mas o advogado conta que não consegue nem atravessar a rua devido à exposição do caso.
A mãe de Alexandre não quis ir ao julgamento pois está apreensiva. Nardoni diz, porém, que a defesa está preparada tanto para a condenação quanto para a absolvição. (Por Kleber Tomaz)
Começa o julgamento do casal Nardoni
Começou às 14h17 desta segunda-feira (22), com atraso, o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da menina Isabella Nardoni em março de 2008. O júri é realizado no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
O sorteio dos jurados teve início com mais de uma hora de atraso.
O júri popular vai decidir se os dois são culpados ou inocentes. Entre as testemunhas que serão ouvidas está a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira. (Por Luciana Bonadio)
Muro em frente a fórum é pichado
O muro em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde o casal Nardoni começa a ser julgado na tarde desta segunda-feira (22), amanheceu pichado com os dizeres “Nardoni assassino e covarde”. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário