Fila para assistir julgamento continua em frente ao fórum
A presença de curiosos e manifestações de apoio ainda não se repetiram nesta terça-feira (23) em frente ao Fórum Regional de Santana, na Zona Norte, como ocorreu no primeiro dia de julgamento do casal Nardoni. Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni são acusados de matar a menina Isabella, em março de 2008, e de fraude processual. O julgamento foi retomado às 10h05 desta terça. O juiz Maurício Fossen segue ouvindo as testemunhas de acusação. Na foto, pessoas aguardam na fila para assistirem ao julgamento. Pelas regras do Tribunal de Justiça de São Paulo, as 20 primeiras pessoas têm direito a ver a sessão. (Por: Juliana Cardilli. Foto: Daigo Oliva/G1)
Recomeça julgamento de acusados de matar Isabella
Recomeçou às 10h05 desta terça-feira (23) o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella. Na segunda, apenas a mãe da criança, Ana Carolina Oliveira, foi ouvida no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Nesta terça deverão depor outras quatro testemunhas da acusação. A primeira a depor é Renata Helena da Silva Pontes, delegada do 9º Distrito Policial responsável por investigar o caso e que indiciou o casal. O depoimento dela começo a ser colhido às 10h15. Nesta terça também devem ser ouvidos o médico Paulo Sergio Tieppo, legista do Instituto Médico Legal que analisou o corpo de Isabella e constatou marcas de esganadura no pescoço da menina; o policial militar Luis Carvalho, um dos primeiros a atender a ocorrência sobre a queda de Isabella do apartamento do pai, na noite de 29 de março de 2008.
Também será ouvida a perita Rosangela Monteiro, do Núcleo de Crimes Contra a Pessoa e que fez o laudo sobre a cena do crime. Esse depoimento é considerado um dos mais importantes, pois o laudo produzido pela perita sustenta a tese da promotoria de que Anna Jatobá agrediu e esganou Isabella, enquanto Alexandre atirou a filha no chão e a soltou da janela do sexto andar do edifício London. Além disso, a perita afirma que o sangue encontrado dentro do veículo do casal é de Isabella. Para ela, Isabella era a única ferida dentro do carro na noite do crime e, pela lógica, o sangue seria da menina.
Essa afirmação vai contra a informação do Núcleo de Biologia do Instituto de Criminalística de São Paulo, que afirma ser impossível precisar de quem é o material genérico encontrado no veículo.
Após essas testemunhas serem ouvidas, será a vez de as pessoas arroladas pela defesa dos Nardoni deporem no júri. O julgamento deve durar até o fim desta semana. (Por: Kleber Tomaz e Débora Miranda)
Montagem de maquetes atrasa retomada do julgamento
O julgamento do casal Nardoni, acusado de matar a menina Isabella, ainda não foi retomado no Fórum Regional de Santana, na Zona Norte de São Paulo, nesta terça-feira (23) porque as maquetes do Edifício London e do apartamento onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá ainda estão sendo montadas. Essa foi a explicação dada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça paulista para justificar o atraso, já que a previsão era que o julgamento fosse reiniciado às 9h.
A previsão é que até as 17h desta terça-feira sejam ouvidas as últimas quatro testemunhas de acusação: a delegada do 9º Distrito Policial, Renata Helena da Silva Pontes, responsável por investigar o caso e que indiciou o casal; o médico Paulo Sergio Tieppo, legista do Instituto Médico Legal (IML) que analisou o corpo de Isabella e constatou marcas de esganadura no pescoço da menina; o policial militar Luis Carvalho, um dos primeiros a atender a ocorrência sobre a queda de Isabella do apartamento do pai, na noite de 29 de março de 2008; e a perita Rosângela Monteiro, do Núcleo de Crimes Contra a Pessoa.
Após esses depoimentos, o juiz Maurício Fossen deverá começar a ouvir as testemunhas de defesa, encerrando o segundo dia de julgamento quando achar conveniente. A previsão é que todas as testemunhas de defesa do casal Nardoni sejam ouvidas até as 12h de quarta-feira (24). Ao todo, ainda faltam ser ouvidas 14 pessoas para que se tenha início o interrogatório. Por: Débora Miranda e Kleber Tomaz. Foto: Maquetes Fogassa/Extra)
Depoimento de pedreiro é importante, diz advogado do casal Nardoni
O advogado de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, Roberto Podval, afirmou que é de grande importância o depoimento do pedreiro Gabriel dos Santos Neto durante o julgamento do casal acusado de matar a menina Isabella. Na época da morte de Isabella, Neto chegou a dizer em entrevista ao jornal ‘Folha de S.Paulo’ que um ladrão invadiu uma obra ao lado do Edifício London, onde Isabella morreu. Depois, ele negou a informação.
“O depoimento do pedreiro é importante porque ele prestou depoimentos confusos à polícia e à Justiça quando foi chamado. É preciso esclarecer tudo”, disse Podval. A confirmação da invasão da obra ao lado do Edifício London ajuda a tese da defesa, que alega que Isabella foi morta por alguém que invadiu o prédio. O pedreiro e as demais testemunhas da defesa só serão ouvidos após as últimas quatro testemunhas de acusação deporem.
“Não tem testemunha fundamental, mas vamos tentar mostrar como a investigação se deu. A investigação foi estranha com uma testemunha que deu entrevista dizendo que o barraco foi invadido e depois negou que tenha dado a entrevista. E a entrevista foi gravada. O pedreiro é mais um dos que surgiram neste processo e que não disseram num primeiro momento a verdade”, completou Podval.
Roberto podval
Ana carolina foi colocada pela acusação, foi chamada pelos advogados dela, foi ouvida e queria não mais ser utilizada pela defesa. Nós temos possibilidade de uma acareação. É possível q amanhã a ana carolina seja ouvida e o alexandre e haja um descompasso entre o q ela disse e o q ele disser. Da minha parte podia ficar em casa incomunicável
Quando perguntando como estava Alexandre e Anna Carolina, Podval respondeu: “Está todo mundo destruído, todo mundo tenso, todo mundo ansioso”. (Por: Kleber Tomaz e Juliana Cardilli Foto: Daigo Oliva/G1)
‘Ela está viva em nossos corações’, diz avó de Isabella
Os avós maternos e o avô paterno de Isabella Nardoni chegaram na manhã desta terça-feira (23) ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, para acompanhar o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a criança em março de 2008.
Segundo a avó da menina morta, a justiça será feita. “Eles são assassinos covardes”, disse Rosa Oliveira, momentos antes de entrar no edifício. “Nunca vão matar nossa neta, pois ela está viva em nossos corações.”
No mesmo horário, Antônio Nardoni chegou ao fórum e entrou pela garagem. Ele não falou com a imprensa. (Por Kleber Tomaz e Débora Miranda Foto: Daigo Oliva/G1)
Curiosidade leva professora de 70 anos a julgamento de casal
A curiosidade levou a professora Maria Saraiva, de 70 anos, para frente do Fórum Regional de Santana, na Zona Norte de São Paulo, antes das 6h desta terça-feira (23). Ela espera conseguir entrar na sala onde o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá é julgado pela morte da menina Isabella. O julgamento, que começou na segunda-feira (22), deve ser retomado agora, às 9h. “Nunca assisti a um julgamento. Vim fazer uma experiência. Também acompanhei o caso desde o primeiro dia. Estou curiosa para ver como vai ser”, disse Maria, uma das dez primeiras pessoas da fila. De acordo com as regras do Tribunal de Justiça, as 20 primeiras pessoas que chegarem ao fórum têm o direito de assistir ao julgamento.
Por volta das 8h, cerca de 20 pessoas estavam em frente ao Fórum de Santana, a grande maioria estudantes de Direito e advogados, como Francis Turbuk. “Vim ontem, mas não consegui entrar. Sou advogada e quero ver a tese da defesa em cima das provas. A gente vem com a intenção de extrair o máximo possível”, contou a advogada ao G1. (Por: Juliana Cardilli)
Alexandre e Anna Carolina chegam ao Fórum de Santana
O comboio policial que transporta Alexandre Nardoni chegou às 8h33 ao Fórum Regional de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Alexandre, acusado de ter matado a filha Isabella, deixou o Centro de Detenção Provisórira (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste, por volta das 8h10 desta terça-feira (23). O segundo dia de julgamento de Alexandre e de Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, está previsto para começar às 9h. O comboio que transporta Anna Carolina, que partiu da Penitenciária Feminina do Estado no Caradiru, na Zona Norte, onde ela passou a noite, chegou por volta das 8h37 ao fórum. (Com informações da TV Globo)
Anna Carolina Jatobá deixa penitenciária
Anna Carolina Jatobá está sendo levada neste momento para o Fórum Regional de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O comboio policial partiu por volta das 8h20 desta terça-feira da Penitenciária Feminina do Estado, no Caradiru, também na Zona Norte, onde ela passou a noite. Anna Carolina e Alexandre são acusados de terem matado a menina Isabella Nardoni, em março de 2008. O julgamento, que começou nesta segunda-feira (22), será retomado às 9h desta terça (22). (Com informações da TV Globo)
Alexandre Nardoni deixa CDP, na Zona Oeste
O comboio policial que transporta Alexandre Nardoni para o Fórum Regional de Santanta, na Zona Norte de São Paulo, deixou o Centro de Detenção Provisórira (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste, por volta das 8h10 desta terça-feira (23). O segundo dia de julgamento de Alexandre e de Anna Carolina Jatobá, acusados de matarem a menina Isabella, de 5 anos, está previsto para começar às 9h. Anna Carolina ainda continua na Penitenciária Feminina do Estado no Caradiru, na Zona Norte, onde passou a noite. (Com informações da TV Globo)
Casal ainda continua em presídios da capital
A uma hora e meia de ser retomado o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, os acusados pela morte da menina Isabella ainda não deixaram os presídios em que passaram a noite, na capital paulista. O julgamento deve recomeçar às 9h desta terça-feira (23), no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Alexandre Nardoni passou a noite no Centro de Detenção Provisórira (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste. Anna Carolina Jatobá foi levada para a Penitenciária Feminina do Estado no Caradiru, na Zona Norte. (Com informações da TV Globo)
Quatro testemunhas devem ser ouvidas nesta terça-feira
No segundo dia do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá serão ouvidas testemunhas comuns à defesa e à acusação. Estão marcados os depoimentos da delegada Renata Helena da Silva Pontes, do médico legista Paulo Sérgio Tieppo Alves e da perita criminal Rosângela Monteiro. Uma quarta pessoa, pedida pela assistência de acusação e ainda não identificada, será a quarta testemunha. O julgamento será retomado às 9h no Fórum de Santana, na Zona Norte. A previsão é que os depoimentos se estendam até às 21h desta terça-feira (23) neste segundo dia de julgamento. (Com informações da TV Globo)
Julgamento será retomado às 9h desta terça-feira
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, deverá ser retomado a partir das 9h desta terça-feira (23), na sala do júri do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Os depoimentos das quatro testumunhas que serão ouvidos nesta terça deverá durar até as 21h . O casal é acusado da morte da garota, que caiu de um apartamento no sexto andar de um prédio localizado no Carandiru, também na Zona Norte, na noite de 29 de março de 2008.
Alexandre e Anna Carolina passam a noite em penitenciárias da capital
Alexandre Nardoni passou a noite desta segunda-feira (22) no Centro de Detenção Provisórira (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Anna Carolina Jatobá foi levada para a Penitenciária Feminina do Estado no Caradiru, na Zona Norte. Os dois são acusados de terem matado a menina Isabella Nardoni, em março de 2008. O julgamento do casal deverá ser retomado às 9h desta terça-feira (23), no Fórum Regional de Santana, na Zona Norte da capital paulista. (Com informações do Bom Dia São Paulo)
Promotor considera ‘lamentável’ pedido para mãe de Isabella ficar à disposição da Justiça
O promotor Francisco Cembranelli considerou “lamentável” o pedido da defesa para deixar a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, à disposição da Justiça para a realização de uma eventual acareação.
“Eu considerei lamentável, um comportamento desumano. Ana Carolina, além de perder a filha, vai ser privada de assistir ao julgamento. Vai sofrer bastante, vai ficar sozinha, absolutamente isolada”, afirmou o promotor.
Segundo ele, a mãe de Isabella pretendia se juntar ao restante da família, que acompanha o júri do casal Nardoni pela plateia. “Faltou um pouco de bom senso.”
De acordo com Cembranelli, o choro de Ana Carolina é “natural”. “Ela perdeu a filha e está tendo que reviver sob essa pressão emocional. Eu procurei poupá-la na medida do possível. Fiz pouquíssimas perguntas. Há necessidade de termos respeito, mesmo em um julgamento longo como esse.”
Ele também considerou “normal” a emoção dos jurados. (Por Luciana Bonadio)
‘Não quis ser cruel ao manter Ana Carolina no tribunal’, diz Podval
O advogado Roberto Podval, que defende o casal Nardoni, disse ao final da sessão desta segunda-feira (22) que, ao pedir a manutenção da mãe da Isabella no tribunal, não quis ser “cruel”. A decisão de convocá-la partiu da acusação, e não defesa, afirmou. “A acusação arrola, deixa ela chorando ali, eu não consigo fazer pergunta e depois eu sou cruel porque eu não a dispenso?”, questionou. “Eu vou precisar ouvi-la novamente.”
Sobre o pedido de adiamento do julgamento – negado pelo juiz Maurício Fossen -, afirmou que foi uma manobra para que ele possa questionar pontos falhos da investigação nos tribunais superiores após o julgamento. Segundo ele, era preciso fazer o pedido nesse momento. (Por Roney Domingos)
Mãe de Isabella ficará à disposição da Justiça e poderá passar por acareação
Após prestar depoimento na noite desta segunda-feira (22), Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, foi intimada a ficar à disposição da Justiça durante o andamento do júri.
O pedido foi feito pelo advogado de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Roberto Podval, e aceito pelo juiz Maurício Fossen. Segundo Podval, pode ser necessária uma acareação no decorrer do júri, sem especificar com quem.
Assim como as outras testemunhas não ouvidas e os sete jurados, a mãe de Isabella terá de dormir no fórum. (Por Luciana Bonadio)
Termina primeiro dia de julgamento
O depoimento emocionado de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, encerrou nesta segunda-feira (22) o primeiro dia do julgamento do pai da menina, Alexandre Nardoni, e da madrasta, Anna Carolina Jatobá. Os dois são acusados da morte da menina, em 2008.
O primeiro dia do júri terminou às 21h55.
Ana Carolina, a mãe, começou a falar por volta das 19h30 desta segunda-feira. O casal de réus deverá dormir fora do Fórum de Santana, em uma unidade prisional mantida em segredo pela Justiça e pela polícia.
Já Ana Carolina poderá voltar a falar nesta terça.
Testemunhas comuns à defesa e à acusação, a delegada de polícia
Renata Helena da Silva Pontes, o médico legista Paulo Sérgio Tieppo Alves e a perita criminal Rosangela Monteiro serão os próximos a ser ouvidos.
Testemunha arrolada pela assistência da acusação, Luiz E. Carvalho, ainda não identificado pelo Tribunal de Justiça, será a quarta pessoa a ser ouvida.
Uma das juradas não conseguiu segurar as lágrimas durante o depoimento de Ana Carolina Oliveira, quando ela falava sobre o momento em que foi ao hospital após a queda e ficou sabendo da morte da menina. Nesta hora, Ana Carolina chorou pela quarta vez e a jurada também não se segurou. (Por Roney Domingos e Luciana Bonadio)
Mãe de Isabella fala sobre ameaças de Nardoni no júri
Durante o depoimento, Ana Carolina contou que namorou Alexandre durante um ano e dois meses. Eles terminaram, voltaram um tempo depois e, em dois meses, ela estava grávida de Isabella. O relacionamento acabou de vez quando a menina tinha 11 meses, por uma suspeita de traição. A bancária chegou a ir até a porta da casa do pai de Isabella de madrugada para verificar se ele estava lá.
No dia seguinte a esse fato, o namoro acabou – a mãe diz que a iniciativa de terminar foi dela. Questionada pela Promotoria, ela relatou algumas situações que aconteceram durante e após o relacionamento. Em um dos casos, o então casal estava em uma festa na casa da avó de Ana Carolina Oliveira e um marido de uma prima fez uma brincadeira. Alexandre ficou irritado, segundo relatos da bancária, deixou a residência e voltou nervoso um tempo depois. “Ele voltou sem camisa, muito nervoso, e chamava o marido da minha prima para brigar”, disse. Segundo a mãe, Isabella tinha de dois a três meses e começou a chorar. Depois, ela convenceu Alexandre a ir embora.
Outro relato é de quando a mãe decidiu colocar a menina na escola. Isabella tinha 1 ano e quatro meses e Ana Carolina avisou a família de Alexandre da decisão. “Ele me ligou completamente nervoso, disse que não aceitaria aquela situação, que era ideia da minha mãe”, afirmou durante depoimento. Segundo a bancária, ela encontrou o ex-namorado na porta da casa dela quando chegou do serviço. Houve troca de ofensas e ele foi embora.
Depois, voltou dizendo que estava armado, de acordo com o depoimento dela. “Ele disse que ia matar minha mãe, que ia me matar também”, afirmou. O pai de Alexandre chegou à residência e conseguiu levar o filho embora. Ana Carolina e a avó de Isabella registraram, então, um boletim de ocorrência de ameaça.
Ana Carolina de Oliveira relatou uma briga que teve com a madrasta da menina. Alexandre e a mulher passaram na casa da bancária para pegar Isabella, que ia com o casal para o Guarujá, quando recebeu questionamentos de Jatobá. “Ela queria me perguntar sobre o relacionamento com ele [Alexandre], como era”, afirmou.
“Eu disse que ela deveria seguir com a vida dela. Eu repeti que, se eu quisesse ficar com ele, não seria ela que impediria”, contou a mãe. A madrasta, então, pode ter alterado a voz. Alexandre não fez nada, segundo a bancária, para impedir a atitude da mulher, apenas a segurou pelo cós da calça. Assim que o casal saiu, a mãe de Alexandre ligou para Ana Carolina dizendo ofensas. “Comecei a entrar em desespero por imaginar que minha filha ia passar uma semana com eles”, afirmou.
Por isso, decidiu buscar Isabella no Guarujá. Quando chegou à cidade, tocou o interfone da residência dos Nardoni e a família de Alexandre disse que não iria entregar a menina, contou. Ana Carolina chegou a ligar para a Polícia Militar, mas recebeu a indicação de tentar resolver a questão com conversa.
Depois de um tempo, segundo a mãe, ela e a família Nardoni se entenderam e chegaram à conclusão de que Jatobá havia provocado um tumulto para causar a briga, dizendo que Ana Carolina de Oliveira havia falado mal da mãe de Alexandre. A bancária disse que a avó paterna de Isabella sempre relatou à família dela que a mulher do filho “era muito ciumenta”. (Por Luciana Bonadio)
Delegada, médico legista e perita serão próximos a ser ouvidos
Testemunhas comuns à defesa e à acusação, uma delegada de polícia, um médico legista e uma perita criminal serão os próximos a ser ouvidos no Tribunal do Júri que trata do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, foi a primeira a falar. É possível que o depoimento dela encerre a sessão desta segunda-feira. Testemunha arrolada pela assistência da acusação, Luiz Carvalho será a quarta pessoa a ser ouvida. Veja a lista
Testemunhas comuns à defesa e à acusação
Renata Helena da Silva Pontes – delegada
Paulo Sérgio Tieppo Alves – médico legista
Rosangela Monteiro – perita criminal
Testemunha de acusação
Luiz E. Carvalho – não identificado
(Por Roney Domingos)
Jatobá chora durante depoimento de mãe de Isabella; Nardoni se mantém sério
Durante a primeira parte do depoimento de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, os acusados de matar a menina tiveram reações diferentes ao relato.
Anna Carolina Jatobá, madrasta da criança, chegou a chorar e limpar as lágrimas. Já Alexandre Nardoni se manteve sério, olhando para frente, sem esboçar nenhum tipo de emoção.
O júri poderá durar até cinco dias. Nesta segunda (22), a expectativa é que apenas a mãe testemunhe. (Por TV Globo)
Mãe de Isabella diz que não conversou com Nardoni sobre o que ocorreu no prédio
A mãe de Isabella Nardoni, a bancária Ana Carolina de Oliveira, relatou durante depoimento no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, o momento em que chegou ao Edifício London no dia da morte da menina, em 29 de março de 2008. Ela disse que recebeu um telefonema da madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, que “gritava muito, desesperada”. A mãe afirmou que não conseguia entender o que havia ocorrido e achou que a filha havia caído na piscina. Quando chegou ao prédio, encontrou a menina de 5 anos caída na grama. Nesse momento, a bancária chorou pela primeira vez.
Foram outras três vezes durante o relato do caminho até o hospital e a confirmação da morte da menina. Uma das vezes que Ana Carolina se emocionou foi durante o relato de uma discussão com Jatobá ainda no prédio. Segundo a mãe, a madrasta gritava muito durante todo o tempo. “Chegou um momento que os gritos dela começaram a me irritar”, afirmou. A bancária pediu, então, que a madrasta parasse. “Ela me mandou calar a boca e disse que aquela situação estava acontecendo por causa da minha filha”, disse durante o depoimento.
Segundo a mãe, Alexandre nunca conversou com ela sobre o que ocorreu no apartamento, mesmo durante o velório da menina. (Por Luciana Bonadio)
Jurada se comove com depoimento de mãe de Isabella e também chora
Uma das juradas não conseguiu segurar as lágrimas durante o depoimento de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, morta em 2008, neste primeiro dia de júri no Fórum de Santana (Zona Norte).
Ana Carolina Oliveira falava sobre o momento em que foi ao hospital após a queda e ficou sabendo da morte da menina. Nesta hora, ela chorou pela quarta vez. E a jurada também não se segurou. (Por TV Globo)
Mãe de Isabella pode ser a única a depor em 1º dia de júri
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, primeira testemunha a ser ouvida no júri do casal Nardoni, pode ser a única a depor neste primeiro dia de julgamento.
Como o testemunho dela é considerado um dos mais importantes e é tido pela acusação como peça-chave para a condenação, deve ser um dos mais longos.
Com o atraso para o início do júri, o juiz Maurício Fossen deverá interromper os trabalhos nesta segunda antes que a outra testemunha da acusação possa ser chamada. (Por Roney Domingos e Luciana Bonadio)
Casal Nardoni deve dormir fora do fórum
Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni não devem passar a noite no Fórum de Santana. Eles vão dormir em unidades prisionais da capital cujo endereço não foi divulgado pela polícia por questões de segurança.
Segundo o Tribunal de Justiça, as testemunhas e os jurados vão dormir nos fóruns de Santana e da Barra Funda ou em hotéis. (Por Roney Domingos)
Mãe de Isabella chora durante depoimento
Testemunha de acusação no júri do casal Nardoni, Ana Carolina Oliveira, a mãe da menina Isabella, também poderá ser ouvida pela defesa. Até os jurados poderão fazer perguntas se o juiz o Maurício Fossen autorizar.
Durante o depoimento, Ana Carolina mostra-se muito abalada e já chorou, inclusive, em quatro ocasiões. Ela se emocionou ao lembrar do momento em que chegou ao Edifício London, ao falar da menina sendo levada para ambulância e também ao relatar aos jurados como recebeu a notícia da morte de Isabella.
Ela é considerada testemunha-chave do julgamento, por afirmar que a relação da madrasta, Anna Carolina Jatobá, com a filha era muito tumultuada, e que havia muito ciúme por parte da mulher de Alexandre Nardoni. (Por Jornal Nacional e Luciana Bonadio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário