Anna Jatobá diz que não tinha fralda no carro
Anna Jatobá afirmou ao júri nesta quinta-feira (25) que não tinha fralda no carro quando o casal, os filhos e Isabella voltavam do supermercado para o Edifício London, na noite do crime. “Queria deixar uma coisa bem clara: não tinha fralda nenhuma no carro. A bolsa dos meninos estava no porta-malas do carro, afirmou.” Leia aqui reportagem sobre o interrogatório de Anna Jatobá.
‘Nunca fui violenta’, diz Anna Jatobá
A ré Anna Carolina Jatobá disse na noite desta quinta-feira (25), durante interrogatório no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, que não é uma pessoa violenta. “Eu nunca bati em ninguém. Nunca fui violenta.” Ela contou que antes de o filho mais velho nascer, ela e Alexandre brigavam muito. “Depois de ter meu filho, amadureci”, contou.
Jatobá responde ‘Não me recordo’ a várias perguntas
Bastante emocionada durante o seu depoimento, Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella Nardoni, chorou em vários momentos diante do júri. E a várias perguntas feitas a ela pela acusação, Jatobá repetiu uma resposta padrão: “Não me recordo”. O depoimento dela já dura duas horas e trinta minutos. (Por SPTV).
Mãe de Isabella vivia infernizando casal Nardoni, diz Anna Jatobá
A madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, afirmou em interrogatório ocorrido no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, que a mãe da menina vivia a “infernizando”. Segundo a acusada de matar a criança, Ana Carolina Oliveira mandava mensagens para o marido, Alexandre Nardoni, que acabava mostrando para a mulher. A madrasta de Isabella acrescentou que a relação mantida com Ana Carolina Oliveira era basicamente via MSN e e-mail. (Por: Luciana Bonadio)
Em interrogatório, Anna Jatobá trata mãe de Isabella com intimidade
“Carol”. É assim que a acusada de matar Isabella, Anna Carolina Jatobá, tem se referido à mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, durante o interrogatório a respeito da morte da menina, realizado nesta quinta-feira (25) no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O mesmo tratamento é dispensado a Isabella: quando ela lembra de “Isabella”, diz apenas “Isa”. Anna disse ainda que não era violenta. “Eu nunca bati em ninguém. Nunca fui violenta.” Ela contou que antes de o filho mais velho nascer, ela e Alexandre brigavam muito. “Depois de ter meu filho, amadureci.” (Com informações da Globo News e ilustração de Leonardo Aragão/G1)
Anna Jatobá já responde a perguntas da Promotoria
Após ser questionada pelo juiz Maurício Fossen, Anna Carolina Jatobá é agora alvo de perguntas do promotor Francisco Cembranelli.
O interrogatório da acusação teve início às 18h25. A assistente de acusação Cristina Christo também poderá fazer perguntas.
Depois, será a vez dos defensores do casal Nardoni interrogarem a réu. (Com informações da TV Globo)
Advogado de defesa descarta acareação com mãe de Isabella
Um dos advogados de defesa do casal Nardoni, Ricardo Martins, descartou na noite desta quinta-feira (25) uma acareação de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni com a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira.
Reintegrado à equipe de defesa na véspera do julgamento, ele informou que não será feito o pedido durante um pequeno intervalo no júri.
Ana Carolina Oliveira está à disposição da Justiça desde segunda-feira, isolada em uma sala do Fórum de Santana, na Zona Norte.
Jatobá é interrogada neste quarto dia de júri. O marido já prestou depoimento. (Por Luciana Bonadio)
Veja animação da perícia que Nardoni chamou de ‘filminho mentiroso’
Em seu depoimento no júri na tarde desta quinta-feira (25), Alexandre Nardoni classificou de “filminho totalmente mentiroso” a animação elaborada pela perícia com a versão da polícia sobre a morte de Isabella. Reveja reportagem do Fantástico que mostra a animação.
‘Ciúme é normal em casais que se amam’, disse Nardoni no júri
Questionado pela assistente de acusação, Cristina Christo, se a madrasta de Isabella era ciumenta, Alexandre Nardoni afirmou que isso “é normal em casais que se gostam”. “Tanto a minha esposa atual como a mãe da minha filha tinham ciúmes, como eu tinha ciúmes delas”, disse. Ele voltou a afirmar que Jatobá “fala alto” e o xingou “uma vez ou outra” durante discussões. “Mas não desse jeito, na gritaria”, completou.
Ainda respondendo a perguntas da assistente de acusação, ele disse que pediu para que Anna Carolina Jatobá ligasse para o sogro e o pai dela assim que descobriram que Isabella havia caído. Também quis que a mulher telefonasse para a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira. Cristina perguntou por que ele não ligou para a emergência. “Quando nós descemos, a primeira coisa que eu pensei, no choque, foi em ligar para os meus pais.”
Ele negou ter dito ainda durante o socorro da filha que tinha ladrão no edifício. “Eu imaginei que pudesse ter alguém no prédio”, contou. “Quando estava ajoelhado próximo a ela, a todo momento estava gritando por socorro”, disse. O réu afirmou que Isabella gostava muito de ir para a casa deles e que todas as coisas eram feitas em torno da filha. “A minha esposa tratava a minha filha como o terceiro filho dela.” (Por Luciana Bonadio)
Nardoni disse que policiais ‘bateram na mesa’ e o chamaram de ‘assassino e vagabundo’
Alexandre Nardoni disse em depoimento que investigadores o colocaram em uma sala na delegacia, durante a apuração do crime, “começaram a bater na mesa”, e disseram que Anna Carolina Jatobá tinha “falado tudo”. Alexandre Nardoni afirmou que foi chamado de “assassino e vagabundo” no local. Ele contou que, quanto foi depor no dia 18 de abril de 2008, havia uma foto de Isabella sobre a mesa da delegada Renata Pontes, responsável pela investigação do caso. (Por Luciana Bonadio)
Nardoni disse que seu pai ‘está sendo seguido o tempo todo’
Alexandre Nardoni afirmou, durante o interrogatório, que o pai, Antonio Nardoni, está “sendo seguido o tempo todo”. “Tenho medo de retaliações a mim, minha esposa e meus filhos”, afirmou, fazendo referência à polícia. Segundo ele, a caixa de correio de um dos advogados de defesa do casal, Ricardo Martins, foi “explodida” e o defensor também recebeu cartas com ameaças. Ele atribuiu todas essas suspeitas a policiais que trabalham na delegacia onde o caso foi investigado. (Por Luciana Bonadio)
Anna Jatobá chora durante interrogatório
A madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, chorou durante interrogatório nesta quinta-feira (25). Ela disse que as acusações contra ela e Alexandre são falsas. Alexandre Nardoni acompanha o depoimento da mulher. (Com informações da TV Globo)
‘Filminho é totalmente mentiroso’, disse Nardoni sobre animação de peritos
Alexandre Nardoni afirmou, durante interrogatório na tarde desta quinta-feira (25), que a animação feita com base em informações do Instituto de Criminalística (IC) com a conclusão dos peritos é um “filminho completamente mentiroso”. “Não sei de onde criaram essas histórias”, disse. A animação foi reproduzida aos jurados a pedido da defesa, para que Alexandre comentasse alguns pontos.
Ele negou, por exemplo, ter jogado Isabella no chão após chegar ao apartamento. Nardoni também disse que carregava a filha com a mão esquerda, com as pernas caídas para baixo – na simulação, ele entra com a menina apoiada nos dois braços. Ele também afirmou que não poderia ter ficado em pé sobre a cama porque bateria a cabeça no teto. Em alguns momentos, o réu levantou para mostrar alguns detalhes do prédio na maquete, como a entrada de serviço do edifício. “Eu sempre falei a verdade”, afirmou ele em uma das respostas. (Por Luciana Bonadio)
Nardoni e sete testemunhas já prestaram depoimento; veja o resumo
Com o fim do interrogatório de Alexandre Nardoni e o início do de Anna Carolina Jatobá, o júri do casal entra em sua reta final. Além deles, sete testemunhas já prestaram depoimento no julgamento dos dois, acusados de matar Isabella.
Veja o resumo dos testemunhos:
1º dia
O primeiro dia foi marcado pelo depoimento emocionado de Ana Carolina Oliveira. Ela chorou por diversas vezes. A primeira delas foi quando se recordou do momento em que encontrou a menina de 5 anos caída na grama do edifício London.
Ana Carolina disse que Alexandre jamais conversou com ela sobre o que ocorreu no apartamento, mesmo durante o velório da menina. Durante o depoimento, a mãe contou detalhes do relacionamento com Nardoni e disse que ele era violento em algumas ocasiões, chegando, inclusive, a jogar o filho no chão uma vez.
2º dia
Na terça, a primeira a depor foi a delegada Renata Pontes, que indiciou o casal. Em seu depoimento, que durou cerca de 4 horas, ela afirmou ter “100% de certeza” de que Anna e Alexandre foram os responsáveis pela morte da menina e detalhou sua atuação na noite do dia 29 de março de 2008.
Ela contou que foi ao edifício e viu Isabella caída no jardim do prédio. “Ela parecia um anjinho”, afirmou a delegada.
O médico-legista Paulo Sergio Tieppo Alves foi a segunda testemunha a ser ouvida na sessão. Alves detalhou todo o processo de necropsia. Ele contestou a ideia de que houve falha na certidão de óbito, em que consta causa nao identificada de morte. De acordo com ele, a maioria dos registros expedidos pelo Instituto-Médico Legal (IML) sai com essa informação até que todos os exames estejam prontos.
O médico disse ainda que a violência ocorrida antes da queda da menina Isabella do sexto andar do edifício London foi mais determinante para a morte do que a própria queda.
O perito criminal baiano Luiz Eduardo de Carvalho Dória foi o último a ser ouvido no segundo dia de julgamento. Arrolado pela assistência de acusação, o perito analisou manchas de sangue encontradas na cena do crime, como em lençóis no quarto de onde Isabella caiu.
Segundo ele, “existem padrões de mancha que permitem estabelecer a altura” da qual ela caiu. De acordo com ele, pela análise é possível concluir que as gotas no local do crime caíram de uma altura superior a 1,25m.
3º dia
No terceiro dia, o julgamento foi reiniciado com o depoimento da perita Rosângela Monteiro. Ela disse que a menina foi ferida antes de entrar no apartamento do casal Nardoni e que já entrou sangrando. A perita afirmou que o sangue encontrado no apartamento era da menina morta.
Ela disse ainda que as marcas da rede de proteção na camiseta de Nardoni evidenciam que foi ele quem atirou a menina pela janela.
Quem também deu depoimento foi o jornalista Rogério Pagnan. Na época da queda de Isabella, ele fez uma entrevista com o pedreiro Gabriel Santos para o jornal “Folha de S.Paulo”, em que ele afirmava que uma pessoa havia arrombado uma obra vizinha ao edifício London na noite do crime.
O depoimento de Pagnan durou cerca de 40 minutos. Enquanto fazia uma demonstração, o jornalista quebrou um pedaço da maquete.
A terceira testemunha a depor foi o escrivão de polícia Jair Stirbulov. Em seu depoimento, ele disse que foi chamado para atender uma ocorrência de roubo seguido de morte e que auxiliou a delegada Renata Pontes nas investigações do crime por 30 dias ouvindo vizinhos e colhendo informações.
Ele foi a última testemunha a ser convocada pela defesa.
4º dia
Alexandre Nardoni foi interrogado nesta quinta-feira. Durante o depoimento, chorou ao falar da filha. “Foi o pior dia da minha vida. Eu perdi tudo de mais valioso. Perdi a noção do que estava acontecendo.” A emoção de Nardoni durante o interrogatório sensibilizou os sete jurados.
Ele disse ainda que a polícia sugeriu que ele assumisse o crime durante as investigações. Nardoni se disse “indignado”, porque, para ele, isso demonstrou que a “a polícia não queria descobrir” o que de fato ocorreu no edifício London, onde Isabella morreu.
Começa depoimento de Anna Carolina Jatobá; ela diz que acusações são ‘totalmente falsas’
Teve início às 16h30 desta quinta o depoimento de Anna Carolina Jatobá, que começou o interrogatório negando as acusações contra ela. “São totalmente falsas”, afirmou.
Anna tem a voz embargada e fala muito rápido. O juiz Maurício Fossen, que preside a sessão, teve de intervir algumas vezes pedindo para que ela falasse mais devagar.
Anna Jatobá começou a dar detalhes da rotina da família antes da morte da menina Isabella.
Na quarta, 26 de março de 2008, segundo ela, após uma festa, Isabella pediu que o filho de Jatobá com Nardoni ficasse com ela. “A Isa me pediu de um jeito muito meigo e carinhoso para deixar o Pietro na casa dela.” Ela diz ter conversado com a Ana Carolina Oliveira e ela deixou.
Na sexta, dia 28, Isabella não foi a uma excursão da escola para sair com a avó. “Mas a Ana Carolina me ligou e disse que a Isabella não queria ficar com a avó, mas comigo.”
Anna afirmou, então, que levou à garota ao edifício London. À tarde, disse, foram à piscina, mas começou a ventar e elas subiram.
Segundo ela, Ana Carolina Oliveira ligou para a garota por volta das 14h e perguntou se estava tudo bem.
Termina interrogatório de Alexandre Nardoni
Terminou por volta das 16h25 o interrogatório de Alexandre Nardoni, acusado de matar a própria filha, Isabella, em março de 2008.
Durante o depoimento, Nardoni chorou ao falar da filha. “Foi o pior dia da minha vida. Eu perdi tudo de mais valioso. Perdi a noção do que estava acontecendo.”
Ele disse ainda que o delegado Calixto Calil Filho sugeriu que ele assumisse o crime durante as investigações. Nardoni se disse “indignado”, porque, para ele, isso demonstrou que a “a polícia não queria descobrir” o que de fato ocorreu no edifício London, onde Isabella morreu. O delegado foi procurado pelo G1 às 15h40 para falar sobre o assunto, pediu para falar mais tarde, mas não atendeu mais às ligações
A emoção de Nardoni durante o interrogatório sensibilizou os sete jurados. Ele afirmou que lutou para que Isabella nascesse.
O depoimento dele teve início às 10h45. Houve uma pausa para almoço e o interrogatório foi retomado às 15h15. Anna Carolina Jatobá não pôde assistir à fala do marido. Ela deverá ser a próxima a prestar depoimento. (Por Kleber Tomaz)
Mãe de Isabella passou mal neste 4º dia de júri
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, passou mal nesta quinta-feira (25), quarto dia de julgamento do casal Nardoni.
Ainda isolada em uma sala do Fórum de Santana, na Zona Norte, no mesmo andar onde Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são julgados pela morte de sua filha, ela teve um mal estar e teve de ser atendida por um médico.
Ela está desde segunda-feira incomunicável após pedido da defesa. Assim que terminou um depoimento emocionado, Ana Carolina Oliveira foi levada à sala.
A mãe de Isabella ainda pode ser solicitada para uma acareação com os réus. (Por Débora Miranda)
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