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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Perigo laranja: Robben comanda passagem da Holanda às quartas

Vitória de 2 a 1 sobre a Eslováquia em Durban coloca europeus como próximo obstáculo do Brasil na luta pelo hexa na África do Sul

Os gols de Holanda 2 x 1 Eslováquia pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2010

Robben e Sneijder marcam pelos holandeses e Vittek diminui para os eslováquios.

  • Os gols de Holanda 2 x 1 Eslováquia pelas oitavas de final  da Copa do Mundo 2010

    Os gols de Holanda 2 x 1 Eslováquia pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2010

  • Gol da Eslováquia!  Vittek, de pênalti, diminui, aos 48 do 2º tempo

    Gol da Eslováquia! Vittek, de pênalti, diminui, aos 48 do 2º tempo

  • Gol da Holanda! Kuyt passa pelo goleiro, toca para  Sneijder que amplia, aos 38 do 2º tempo

    Gol da Holanda! Kuyt passa pelo goleiro, toca para Sneijder que amplia, aos 38 do 2º tempo

  • Vittek recebe na  frente, gira e chuta para fora, aos 32 do 2º tempo

    Vittek recebe na frente, gira e chuta para fora, aos 32 do 2º tempo

  • Kuyt chuta forte e Mucha espalma, aos 27 do 2º tempo

  • Vittek recebe na frente, chuta e Stekelenburg salva a Holanda, aos 22 do 2º tempo

  • Stoch chuta de direita e Stekelenburg faz boa defesa, aos 21 do 2º tempo

  • Van Persie cobra falta, Mucha afasta e se choca com Kuyt, aos 13 do 2º tempo

  • Mathijsen chuta e Mucha salva novamente, aos 5 do 2º tempo

  • Robben chuta, Mucha toca na bola e desvia para escanteio, aos 4 do 2º tempo

  • Caio Ribeiro analisa gol de Robben que deu a vitória parcial da Holanda sobre a Eslováquia

  • Van Bommel cruza para Van Persie que chuta para fora, aos 43 do 1º tempo

  • Sneijder passa para Van Persie que chuta para defesa de Mucha, aos 40 do 1º tempo

  • Substituição! Auxiliar tem que trocar sua bandeirinha, aos 34 do 1º tempo

  • Gol da Holanda! Robben recebe belo lançamento, faz a finta e chuta no canto, aos 17 do 1º

  • Sneijder recebe passe de Van Persie, chuta e Mucha faz boa defesa, aos 10 do 1º tempo

  • Kuyt cruza para Van Persie que cabeceia com perigo, aos 7 do 1º tempo

  • Hamsik arrisca de fora da área e a bola vai para fora, aos 5 do 1º tempo

  • Sneijder recebe de Robben e arrisca, aos 4 do 1º tempo

  • Van Bronckhorst limpa a Jabulani antes de cobrar lateral, aos 3 do 1º tempo

  • Weiss toca para Jendrisek que chuta para fora por cima do gol, a 1 do 1º tempo

  • Confira os hinos nacionais de Holanda e Eslováquia

Ter a Holanda pela frente não é exatamente uma boa notícia. Ter a Holanda pela frente com Robben em campo é um pouco pior. Mas complicado mesmo é ter a Holanda pela frente com Robben voando. O camisa 11 voltou nesta segunda-feira a um lugar que sempre foi seu e comandou a Laranja na vitória de 2 a 1 sobre a Eslováquia. Com o resultado, a equipe, que também tem Sneijder, Kuyt e Van Persie, está nas quartas de final da Copa do Mundo. E será o adversário do Brasil na disputa por uma vaga na semifinal. O duelo ocorre na próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), em Porto Elizabeth.

O jogo no Moses Mabhida, em Durban, apresentou Robben como titular pela primeira vez na Copa. Recuperado de uma lesão muscular que chegou a colocar em dúvida sua presença no Mundial, o camisa 11 fez o gol da vitória, criou outras chances e deixou os colegas na cara do gol. Mostrou que, apesar de ainda não estar nas condições físicas ideais, continua sendo a figura central da equipe laranja. Em ótima fase, Sneijder, em bela jogada de Kuyt, ampliou. E, no último lance da partida, Vittek descontou em cobrança de pênalti.

A partida encerrou o sonho dos eslovacos, animados depois de mandarem a atual campeã, a Itália, de volta para casa na primeira fase. Os azarões deixam o Mundial com uma imagem positiva. Nesta segunda, eles encararam a Holanda de frente e tiveram chances claras para empatar a partida no segundo tempo.

Comemoração gol Robben Holanda, na EslováquiaNo primeiro jogo como titular, Robben teve participação decisiva na classificação da Holanda (Foto: AP)

Senhoras e senhores, Robben está de volta

Cada dia de recuperação, cada careta de dor, cada unha roída de ansiedade: tudo foi resumido em um segundo para Arjen Robben. Naquele segundo (um pouco mais, um pouco menos) que a bola demorou para sair do pé de Sneijder, genial, e atravessar o campo, Robben deve ter lembrado de tudo. Quando ele pegou a jabulani pela direita, de frente para dois marcadores, puxou para o meio e deixou Durica e Zabavnik perdidos, deve ter lembrado das dúvidas, dos temores, do risco de ver uma lesão no coxa tirá-lo da Copa do Mundo. E aí Robben chutou: no canto, matemático, no contrapé do goleiro Mucha, no único espaço que o adversário não poderia alcançar. O encontro da bola com a rede, com o atacante já correndo para dar liberdade à alegria trancada no corpo, foi um aviso: senhoras e senhores, Arjen Robben está de volta.

Robben não jogou contra a Dinamarca. Também não enfrentou o Japão. Diante de Camarões, só foi a campo por 20 minutos. Estava sendo guardado a sete chaves para a hora do “vamos ver”. E a Eslováquia viu. É difícil se colocar no lugar dos zagueirões eslovacos: olham para um lado, vêem o Kuyt; olham para o outro, aparece Robben; olham para a frente, surge o Van Persie; na armação, mais atrás, Sneijder. É de arrepiar.

Mas eles não arrepiaram. A Eslováquia começou o jogo peitando a Holanda, deixando bem claro que poderia fazer com ela o mesmo que fez contra a Itália. A partida teve largada agitada, com lances lá e cá. Lá: Weiss, filho do técnico, se livra de dois marcadores e aciona Jendrisek, que manda por cima com um minuto de jogo. Cá: Robben, pelo meio, deixa a bola com Sneijder, que bate por cima. Lá: Hamsik avança e manda chute perigoso, sobre o gol holandês. Cá: Kuyt cruza, e Van Persie manda de cabeça uma bola que desvia no braço de Zabavnik antes de sair.

Lá e cá, cá e lá. Por dez minutos. Em um jogo tão equilibrado, pesa a qualidade técnica do jogador. Sneijder, antes de tirar da cartola o lançamento de quase um campo inteiro para Robben, já havia perdido um gol. O meia recebeu de Van Persie e, de frente para a meta, bateu fraquinho, nas mãos de Mucha (assista no vídeo acima). Errou uma vez. Não erraria a segunda.

O diferencial na Holanda versão 2010 é o efeito camaleão, a capacidade de se adaptar ao clima da partida: se tem como jogar bonito, tenta jogar bonito; se não tem como, vai com pragmatismo mesmo. Os laranjas, quando fizeram o gol, não saíram pelo campo tabelando de calcanhar, escondendo a bola sob a chuteira, tentando dar aquele espetáculo tão relacionado ao futebol do país. Nada disso. Preferiram ser compactos. Resultado: a Eslováquia passou o resto do primeiro tempo correndo o tempo todo para lugar nenhum, sem realmente ameaçar.

Robben incomoda, goleiro salva e Sneijder marca

Robben voltou infernal para a segunda etapa. Com quatro minutos, pegou a bola pela direita, puxou para o meio e mandou de perna canhota. A trave direita do goleiro Mucha sentiu o vento da jabulani passando ao lado dela, pertinho. após desvio do arqueiro (no vídeo ao lado). Mais um minuto, mais Robben. Pela esquerda, ele mandou na área para Van Persie completar. Mucha salvou a Eslováquia novamente.

A Holanda deixou de matar cedo um adversário disposto a renascer. Não faltaram chances para o empate. Stoch, aos 21, fez o bom goleiro Stekelenburg espalmar para escanteio um chute da entrada da área. Na sequência, após a cobrança do córner, Vittek recebeu livre, de frente para a meta, e também parou no camisa 1 holandês. O artilheiro eslovaco teria outra oportunidade mais tarde, em chute por cima do travessão.

A Holanda vivia momentos de perigo. O técnico Bert van Marwijk resolveu agir. Aos 25 minutos, tirou Robben, cansado. Aos 35, Van Persie, mais uma vez discreto. Colocou Elia e Huntelaar. Na prática, não fez grande diferença. O panorama seguiu igual, com a Eslováquia tentando, em vão, repetir um milagre que não acontece todo dia.

Gol Sneijder Holanda contra EslováquiaCom o goleiro Mucha vencido, Sneijder comemora o gol que garantiu a Holanda nas quartas (Reuters)

E quem chegou à rede foi a Laranja. Mais pelos espaços deixados pela Eslováquia do que por merecimento. Kuyt fez bela jogada pela esquerda, se livrou do goleiro com um toque de cabeça e rolou para Sneijder, um coadjuvante de luxo para Robben. O meia fuzilou a rede.

O esforço da Eslováquia acabou sendo premiado nos acréscimos. Aos 47, Jakubko recebeu na área e caiu após tentar driblar o goleiro Stekelenburg. Pênalti marcado. Vittek cobrou bem, no canto direito. Mas nem teve tempo de comemorar o seu quarto gol no Mundial. O árbitro espanhol Alberto Undiano encerrou o jogo após a bola tocar na rede. Apito que confirmou que a Holanda está no caminho do Brasil.

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HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA
Stekelenburg, Van der Wiel, Hitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt, Van Persie (Huntelaar) e Robben (Elia). Mucha; Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko): Kucka, Stoch, Weiss e Hamsik (Sapara); Jendrisek (Kopunek) e Vittek.
Técnico: Bert van Marwijk. Técnico: Vladimir Weiss.
Gol: Robben, aos 18 minutos do primeiro tempo; Sneijder, aos 39 do segundo; e Vittek, aos 48.
Cartões amarelos: Robben, Stekelenburg (HOL), Kucka, Kopunek e Skrtel (ESL).
Estádio: Moses Madhida, Durban (AFS). Data: 28/06/2010. Árbitro: Alberto Undiano (ESP). Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jimenez (ESP).

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