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segunda-feira, 21 de junho de 2010

“Meu relacionamento com a imprensa era espetacular”, diz Felipão

Técnico da seleção brasileira na conquista do pentacampeonato, na Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão, em 2002, Luiz Felipe Scolari é experiente no trato com a imprensa. Ele deixou o Brasil sob uma saraivada de críticas por não levar o herói do tetra, Romário, na época atacante do Vasco, para o mundial. A pressão sobre Scolari era muito maior que a existente hoje sobre Dunga, mas ele classifica seu relacionamento com a imprensa durante o mundial da Ásia como “espetacular”. E diante das últimas polêmicas, dá um conselho para Dunga e para os jornalistas: “todos têm que se desarmar”.

Em entrevista concedida nesta segunda-feira (21) nos estúdios de uma emissora de TV para a qual comenta a Copa do Mundo, em Johannesburgo, Scolari atribuiu o relacionamento “espetacular” a um acordo tácito com os jornalistas. “Eu trabalhei para o Brasil junto com a imprensa e a imprensa trabalhou para o Brasil junto comigo”, disse o técnico.

De acordo com ele, a fórmula para o relacionamento dar certo é simples. É preciso uma espécie de trégua durante a Copa. “Vamos todos nos aturar, vamos todos trabalhar em conjunto e quando terminar cada um manda o outro para o inferno e acabou”, disse. “Depois da Copa eu mantive meu posicionamento com determinadas emissoras e elas mantiveram o delas, longe de mim, às vezes quase que nem falando do penta”, diz.

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Questionado sobre o comportamento de Dunga na entrevista coletiva após o jogo contra a Costa do Marfim, quando o treinador dirigiu palavrões ao jornalista Alex Escobar, da Rede Globo, Scolari disse que não tinha conhecimento do caso e afirmou que insistir na manutenção de um ambiente tenso não é bom para ninguém. “Se todos quiserem fazer alguma coisa pelo Brasil, pelo bom ambiente, não adianta eu ficar brigando contigo, eu te dar um soco, tu me dá um soco. Eu te dou um pontapé, tu me dá um pontapé”, afirmou. “Todo mundo tem que se desarmar, ceder um pouquinho. E quando eu digo todo mundo é todo mundo, a imprensa e a comissão técnica”, afirmou.

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