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quarta-feira, 30 de junho de 2010

30/06/2010 16h45 - Atualizado em 30/06/2010 16h45

Orgulhosos, Val Baiano e Correa são apresentados oficialmente por Zico

Jogadores dizem que estão realizando o sonho de jogar pelo Fla. Volante exalta versatilidade, e atacante não quer se comparar ao Império do Amor

Por Rodrigo Benchimol Direto de Itu, SP

Val Baiano, Zico e Correia FlamengoVal Baiano e Correa ao lado do ídolo Zico
(Foto: Rodrigo Benchimol / Globoesporte.com)

Antes de vestirem a camisa do Flamengo, Val Baiano e Correa foram apresentados ao grupo de jogadores. O batismo veio em forma de um animado corredor polonês. Logo depois da recepção "carinhosa", foi a vez de os dois darem entrevistas logo depois de Zico anunciá-los, em Itu. Sorridentes, os dois jogadores deixaram claro o orgulho de estarem defendendo o clube a partir de agora. E receberam elogios e recomendações do diretor-executivo.

- Que vocês sejam abençoados com essa camisa. Que você (Val Baiano), que já fez gol contra, agora faça a favor. E você (Correa), que já nos venceu algumas vezes, que ajude nas vitórias. Boa sorte – disse Zico rapidamente, antes de deixar o centro de treinamento.

Val Baiano, que garantiu ser rubro-negro desde criança por conta da sua família, assina até dezembro de 2011. Já Correa foi emprestado pelo Dynamo de Kiev até julho de 2011. A princípio, os dois só podem jogar em agosto. Mas como o volante estava no Atlético-MG, o clube tenta fazer com que a transferência seja configurada como nacional, o que liberaria o jogador para atuar em julho.

O atacante, de 29 anos, estava no Monterrey, do México, onde não foi aproveitado. Mesmo assim ele chegou confiante, apesar de deixar claro que não tem a mesma qualidade técnica de Adriano e Vagner Love.

- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. No futebol, jogador tem de jogar. Sem jogar não tem como render. Não entendi o motivo (de não ser aproveitado no México). A princípio, o treinador tinha pedido minha contratação. Mas cheguei lá e já tinham três atacantes com as mesmas características. Então, quando o Zico fez convite, eu já estava em processo de rescisão e abri mão de muita coisa para vir logo – disse Val Baiano, que fez questão de evitar comparações com os membros do Império do Amor.

- Aumenta a pressão a saída deles. Não vamos fazer comparação deles comigo. São dois jogadores de seleção, que poderiam disputar Copa do Mundo. Vou procurar dar o melhor de mim e aproveitar as oportunidades. Tenho 30 dias para trabalhar e buscar o meu espaço – disse o atacante.

Correa também enfatizou o discurso de estar feliz de chegar ao Flamengo. Principalmente sob o comando de Zico. Ele também explicou como costuma jogar, e quando poderá atuar pelo clube.

- Sei da grandeza do Flamengo e o que é vestir essa camisa. A responsabilidade é grande, mas o retorno também. É um privilégio em dobro ser apresentado no Flamengo pelo maior ídolo do clube e um dos maiores do nosso futebol. É bom chegar com respaldo dele nesse novo projeto e quero corresponder dentro de campo. Posso jogar como segundo volante, mais adiantado, mais recuado... O futebol moderno pede essa versatilidade – disse o volante, que depois explicou sua situação contratual.

- Quero voltar a treinar o mais rapidamente possível para estar logo à disposição. Já joguei quatro jogos no Brasileiro e terei pelo menos mais duas semanas de treino. Ainda não sei se poderei jogar em julho, mas já estão cuidando disso. Qualquer coisa só jogo em agosto mesmo – disse Correa, que também tem 29 anos.


Os dois reforços deixaram a entrevista coletiva e continuaram as avaliações físicas. Eles seguem trabalhando em Itu com a delegação rubro-negra até a próxima quarta-feira.

30/06/2010 11h21 - Atualizado em 30/06/2010 11h21

Juan avisa que seleção brasileira não dará atenção especial a Robben

Para o zagueiro do Brasil, todo o time da Holanda é importante e merece atenção. Ele lembra como foi a marcação em Drogba e Cristiano Ronaldo

Por Alexandre Alliatti e Leandro Canônico Direto de Joanesburgo, África do Sul

Nada de marcação especial. É essa a orientação na seleção brasileira para o duelo com a Holanda, sexta-feira, em Porto Elizabeth, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Pelo menos é o que Juan, um dos líderes do sistema defensivo, passou na coletiva de imprensa desta quarta-feira, em Joanesburgo.

O assunto surgiu quando o zagueiro foi questionado sobre o atacante Robben, da Holanda. Ele elogiou o jogador, mas descartou obsessão para marcá-lo.

- O Robben é um grande jogador. Vimos o que ele fez na última Liga dos Campeões, pelo Bayern de Munique. Mas a Holanda não é só ele. Temos de ter atenção com todos os jogadores - comentou o camisa 4 do Brasil.

O Robben é um grande jogador. Vimos o que ele fez na última Liga dos Campeões"
Juan

Essa, aliás, tem sido a postura da seleção brasileira nos jogos em que o adversário tem um jogador como referência, um craque, como Robben.

- Vamos procurar fazer como sempre, sem atenção especial. Foi assim com o Drogba (da Costa do Marfim) e com o Cristiano Ronaldo (de Portugal) - disse Juan, citando dois adversários da primeira fase na Copa do Mundo.

Juan tem sido peça-chave no esquema defensivo da seleção brasileira. Na última partida, no triunfo por 3 a 0 sobre o Chile, ele marcou o primeiro gol, aquele que abriu caminho para o Brasil passar pelos sul-americanos, assegurando a classificação.

Elano desfalca Brasil contra Holanda e vê sua Copa do Mundo ameaçada

Pelo terceiro jogo seguido, meia fica fora por conta de uma contusão no tornozelo esquerdo. Daniel Alves segue improvisado na armação

Por Alexandre Alliatti e Leandro Canônico Direto de Joanesburgo, África do Sul

Elano está fora da partida contra a Holanda, sexta-feira, em Porto Elizabeth, pelas quartas de final da Copa do Mundo. A contusão sofrida no tornozelo direito, no jogo contra a Costa do Marfim, na segunda rodada, é mais séria do que todos imaginavam, e até mesmo o seu aproveitamento no restante do Mundial, caso a seleção brasileira se classifique, está ameaçado.

- O Elano tem um edema no osso. Não é uma fratura, é um edema. Agora eu tenho de contar com a ajuda do papai do céu. Trabalhar normalmente e torcer para que a natureza absorva o edema - declarou José Luiz Runco, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

O Brasil vencia a partida por 3 a 0 (o placar final foi 3 a 1), quando Elano entrou em uma dividida com o marfinense Tieté. Imediatamente ele deixou o gramado, amparado pela comissão médica e sem colocar o pé direito no chão. Inicialmente, Runco disse que a situação de Elano não preocupava.

Só que, no dia seguinte, o meia amanheceu sentindo dores no local. Poupado de vários treinos, ele foi a campo na véspera do jogo contra Portugal e disse que ainda sentia a lesão. Com isso, foi desfalque no empate por 0 a 0 com os europeus. Às vésperas das oitavas de final, contra o Chile, mais uma esperança. E nova frustração.

Elano coletiva seleção brasileiraElano ainda sente dores no tornozelo direito, por causa de um edema no osso (Foto: Reuters)

Fora também das oitavas, a situação ficou ainda mais preocupante na última terça-feira, quando, durante um simples treinamento físico no campo de golfe ao lado do hotel onde a seleção brasileira está hospedada, Elano voltou a sentir o tornozelo e abandonou a atividade cabisbaixo e mancando.

Em dois jogos no Mundial, Elano fez um gol contra a Coreia do Norte, na estreia, e outro contra a Costa do Marfim. Ele ainda deu uma assistência para o gol de Maicon, diante dos asiáticos.

Ainda estão no departamento médico da seleção brasileira o volante Felipe Melo, com um problema no tornozelo esquerdo, e Julio Baptista, com lesão no joelho esquerdo. Ambos seguem em tratamento intensivo para tentar entrar em campo no duelo de sexta-feira, contra a Holanda, às 11h (de Brasília).

Especialista em duelos entre Brasil e Holanda, Zagallo alerta sobre Robben

Velho Lobo faz uma análise do confronto das quartas de final. Nas três vezes em que as seleções se enfrentaram em Copas do Mundo, lá estava ele

Por Richard Souza Rio de Janeiro

ZagalloZagallo enfrentou a Holanda três vezes em Copas:
duas vitórias e uma derrota (Foto: O Globo)

Mário Jorge Lobo Zagallo. Poucos podem resumir como ele o quanto é duro um jogo decisivo de Copa do Mundo entre Brasil e Holanda. Nas três vezes em que as seleções se esbarraram, estava no banco de reservas. Ganhou mais do que perdeu, que fique claro. Em 1974, quebrou a cabeça para tentar conter um time fantástico, sofreu, lutou, mas saiu derrotado. Comemorou em outras duas oportunidades: 1994 e 1998.

- A Holanda tem demonstrado sempre que é um adversário difícil para nós, como foi em 74, 94 e 98 – lembra, por telefone.

GALERIA DE FOTOS: imagens de confrontos entre Brasil e Holanda em Copas

O quarto confronto será na próxima sexta-feira, em Porto Elizabeth. A Laranja atual é diferente daquelas que Zagallo enfrentou. É menos encantadora e mais pragmática. Inspira cuidados de qualquer forma. O Velho Lobo, que tem assistido a todos os jogos do Mundial da África do Sul, diz que a Holanda está sempre no caminho brasileiro e faz um alerta sobre um jogador em especial.

A Holanda tem demonstrado sempre que é um adversário difícil para nós, como foi em 74, 94 e 98"
Zagallo

- Eles têm bons jogadores, principalmente o Robben, o camisa 11 (atacante). Eles ficam como se não quisessem nada, mas fazendo marcação próxima, com o grupo todo atrás. Quando roubam a bola, partem em velocidade. O Robben recebe passe em diagonal na direita, faz o drible para dentro e chuta com a canhota. Ele marcou um gol contra a Eslováquia e quase fez um segundo. A jogada mais importante é essa, que deve ser feita nas costas do Michel (Bastos). Não podemos dar chance e temos de tomar conta do Robben. Mas também há o Sneijder, o camisa 10, que sabe jogar. O Elia também é um jogador hábil, que tenta o drible e vai para cima – frisou.

Com a confiança de sempre, Zagallo acredita que a seleção brasileira tem plenas condições de avançar contra um adversário forte. Especialmente pelo crescimento do trio ofensivo com Kaká, Robinho e Luis Fabiano.

- O Brasil tem de saber encontrar os espaços quando roubar a bola. Se a Eslováquia, que era um time que não sabia penetrar, conseguiu chances de empatar o jogo que era mais dos holandeses, nós temos mais condições, pelo time, pelo conjunto. Estamos em vantagem. Perdemos uma vez e ganhamos duas em Copas. Sabemos que o Brasil está em evolução técnica e tática. Pode ser um jogo difícil, mas o time tem condições de ganhar – opinou.

Memórias de Zagallo: Brasil x Holanda em Copas

Em 74 e 98, Zagallo enfrentou os holandeses como treinador. Em 94, era coordenador técnico da seleção brasileira. Dava suporte ao técnico Carlos Alberto Parreira. Guarda muitos momentos de emoção deste confronto.

1974: Holanda 2 x 0 Brasil

Laranja Mecânica, Carrossel Holandês... foram vários os nomes dados àquele timaço vice-campeão, que eliminou o Brasil nas semifinais por 2 a 0, gols de Neeskens e Cruyff, mas perdeu a final para a anfitriã, a Alemanha de Franz Beckenbauer.

Fala, Velho Lobo: "Apesar de termos saído tricampeões em 70, perdemos a base do time para a Copa de 74. Enfrentamos a melhor equipe naquele momento. Era a base do time do Ajax, a famosa Laranja Mecânica, que tinha um time de tática, de técnica, jogadores considerados craques, inteligentes. Foi uma seleção que inovou com uma mudança tática dentro do futebol mundial. Digo isso porque foi a melhor seleção que a Holanda teve em Copas do Mundo. Eles se agrupavam para fazer a linha de impedimento. Quando alguém pegava a bola, eles fechavam para tomar conta dela. Se você quisesse passar, tinha que ser para quem viesse de trás. Se tentasse na frente, os atacantes ficavam impedidos. Conseguimos em duas chances no primeiro tempo, poderíamos ter feito dois gols, mas não fizemos. Depois eles fizeram dois gols. Não vi outra equipe tentar fazer aquela movimentação. A Holanda de 74 taticamente foi a melhor equipe dentro do futebol mundial. O Brasil em 70 foi fabuloso, mas jogando aquilo que nós estávamos acostumados a fazer."

1994: Brasil 3 x 2 Holanda

Nos Estados Unidos, a seleção fez o jogo das quartas de final parecer fácil quando abriu dois gols de vantagem com Romário e Bebeto. Só que Bergkamp e Winter empataram. Até que Branco brilhou, aos 36 minutos do segundo tempo. O tetra estava a caminho.

Fala, Velho Lobo: "Parecia que estava definido. Parreira e eu estávamos no banco, nos olhamos e demos aquele suspiro de alívio. Quando menos se esperava, eles empataram o jogo no segundo tempo, fizeram 2 a 2. Felizmente nós tivemos uma cobrança maravilhosa do Branco, de longa distância. A bola ainda bateu na trave por dentro, no cantinho. Acabamos ganhando o jogo por 3 a 2 num sufoco tremendo".

1998: Brasil 1 (4) x 1 (2) Holanda

Quatro anos depois, na França, um reencontro épico. A Laranja Mecânica foi adversária brasileira nas semifinais da Copa. No tempo normal, Ronaldo abriu o placar, e o perigoso Kluivert empatou no fim. A igualdade persistiu na prorrogação. Nos pênaltis, Taffarel brilhou e defendeu duas cobranças.

Fala, Velho Lobo: "A Holanda vai ser sempre uma pedra na nossa chuteira. Em 98, ganhávamos o jogo e tomamos o gol aos 44 do segundo tempo. Depois veio a prorrogação, e o jogo foi para os pênaltis. Ficou aquela imagem em que eu converso com cada um em campo, dizendo que ganharíamos novamente. Disse que havíamos vencido em 94 e que conseguiríamos de novo. Acabamos ganhando".

Holanda atual lembra a de 1998

Zagallo considera a Holanda de 1974 incomparável. Única, segundo ele. Para o tetracampeão mundial, a equipe de 2010 é menos talentosa, mas lembra um pouco a de 1998, principalmente por ser igualmente difícil.

- Está mais perto do time de 1998, com essa jogada em que roubam a bola e saem numa velocidade impressionante. As duas foram difíceis. Tanto a de 1994 quanto a de 1998. Foram jogos dificílimos. Se é difícil para nós ganharmos, tenho certeza de que será muito mais para eles - afirmou, com a velha e inabalável confiança.

30/06/2010 00h05 - Atualizado em 30/06/2010 00h05

Sul-americanos são maioria nas quartas: veja a análise dos jogos

Pela primeira vez desde 1930, quatro seleções da América do Sul estão entre as oito melhores da Copa do Mundo. Europa tem três representantes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A fase de quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul foi formada nesta terça-feira e já é histórica. Pela segunda vez em 19 edições, os sul-americanos são maioria entre os oito melhores times do Mundial. Feito que só ocorreu em 1930. Brigam pelo título quatro equipes da América do Sul, três da Europa e uma da África. É quase uma repetição daquela Copa. A diferença é que na ocasião havia um norte-americano na disputa e não um africano. Na África do Sul, os confrontos que vão decidir os semifinalistas são Uruguai x Gana, Holanda x Brasil, Argentina x Alemanha e Espanha x Paraguai. Das cinco seleções sul-americanas que iniciaram a competição, apenas o Chile foi eliminado. Perdeu para a seleção brasileira nas oitavas por 3 a 0.

Montagem Messi. Forlán, Santa Cruz e Kaká Força sul-americana: Kaká, Roque Santa Cruz, Forlán e Messi continuam na briga pelo título na África do Sul (Foto: Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM)

Só o duelo entre Uruguai e Gana será inédito. As equipes jamais se enfrentaram, nem mesmo em amistosos. Em contrapartida, dois encontros clássicos de gigantes prometem. Holandeses e brasileiros e argentinos e alemães são velhos conhecidos e vão se cruzar. Confrontos que serão carregados de emoção.

Com base nas estatísticas divulgadas pela Fifa e levando em conta as notas dadas aos atletas pela equipe do GLOBOESPORTE.COM, foi feita uma análise de cada uma das partidas. Conheça algumas das características das equipes e os jogadores que são considerados destaques.

Sexta-feira, 2 de julho - Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth - 11h (de Brasília)

Brasil e Holanda se enfrentaram três vezes em Copas. A vantagem é verde e amarela. Em 1974, no Mundial da Alemanha, a fantástica Laranja Mecânica venceu nas semifinais por 2 a 0. Em 1994, nos Estados Unidos, a seleção deu o troco nas quartas: 3 a 2. Quatro anos mais tarde, na França, um novo embate com vitória brasileira. Pela semifinal, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, a vaga foi conquistada nos pênaltis (4 a 2).

Brasileiros e holandeses têm números parecidos na Copa 2010. O ataque do time de Dunga leva ligeira vantagem nos gols marcados: oito contra sete. As defesas também se equivalem. Foram dois gols sofridos para cada lado. No entanto, o Brasil desarma mais (33 a 19).

NÚMEROS DA HOLANDA NÚMEROS DO BRASIL
Comemoração gol Holanda, na Eslováquia
gol Brasil Chile
Gols marcados: 7 Gols sofridos: 2 Gols marcados: 8 Gols sofridos: 2
Total de chutes: 58 Total de chutes: 74
Chutes a gol: 29 Chutes a gol: 27
Faltas cometidas: 63 Faltas cometidas: 58
Faltas sofridas: 65 Faltas sofridas: 59
Desarmes: 19 Desarmes: 33
DESTAQUE: Sneijder (meia) - média de notas: 6,63 DESTAQUE: Luis Fabiano (atacante) - média de notas: 6,63

Sexta-feira, 2 de julho - Estádio Soccer City, em Joanesburgo - 15h30m (de Brasília)

Uruguai e Gana chegam às quartas de final fazendo história. Após 40 anos, a Celeste volta a figurar entre as oito melhores seleções do planeta. Do outro lado, pela terceira vez uma seleção africana alcança esta fase. Gana tem agora a missão de ir além, já que Camarões, em 1990, e Senegal, em 2002, foram eliminados justamente quando estavam nas quartas.

Será o confronto da raça contra a força. Os sul-americanos, com a dupla ofensiva Suárez e Forlán, têm um ataque mais positivo. Foram seis gols marcados contra quatro dos africanos. A defesa uruguaia também tem sido melhor: sofreu um gol, equanto Gana levou três. Comandados por Gyan e Prince Boateng, os Estrelas Negras aliam explosão física e velocidade.

NÚMEROS DO URUGUAI NÚMEROS DE GANA
Uruguai comemoração vitória oitava de final
Boateng gol Gana
Gols marcados: 6 Gols sofridos: 1 Gols marcados: 4 Gols sofridos: 3
Total de chutes: 55 Total de chutes: 71
Chutes a gol: 22 Chutes a gol: 20
Faltas cometidas: 48 Faltas cometidas: 67
Faltas sofridas: 65 Faltas sofridas: 38
Desarmes: 32 Desarmes: 28
DESTAQUE: Suárez (atacante) - média de notas: 7 DESTAQUE: Gyan (atacante) - média de notas: 6,88

Sábado, 3 de julho - Estádio Green Point, na Cidade do Cabo - 11h (de Brasília)

Ao lado de Brasil x Holanda, o clássico é sem dúvida a grande atração da próxima fase. A bicampeã Argentina e a tricampeã Alemanha decidiram a Copa do Mundo duas vezes. São cinco confrontos no total, com três vitórias dos europeus, uma dos sul-americanos e um empate.

A primeira vez que mediram forças foi no Mundial de 1958, na Suécia. Os alemães venceram por 3 a 1. A segunda ocorreu em 1966, na Inglaterra, e o resultado foi um empate sem gols. Vinte anos depois, no México, o jogo decidiu a Copa pela primeira vez. A Argentina de Maradona venceu por 3 a 2 e chegou ao seu segundo título. Em 1990, um reencontro. Em nova decisão, a Alemanha se vingou com uma vitória por 1 a 0 e sagrou-se tricampeã.

A próxima partida será uma reedição das quartas de final da Copa da Alemanha. No Mundial passado, os anfitriões encararam os argentinos e ficaram no empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. Na disputa de pênaltis, o goleiro Lehmann defendeu as cobranças de Ayala e Cambiasso e os alemães venceram por 4 a 2.

Argentinos e alemães têm os ataques mais positivos entre os oitos sobreviventes. Os comandados de Maradona fizeram dez gols, enquanto a equipe do técnico Joachim Löw marcou nove. Se Messi, Tevez e Higuaín desequilibram do lado sul-americano, Müller, Özil, Podolski e Klose têm feito a Alemanha encantar não só pela tradicional eficiência tática, mas pelo futebol vistoso.

NÚMEROS DA ARGENTINA NÚMEROS DA ALEMANHA
Maradona comemoração Argentina
Muller Podolski  comemoração Alemanha
Gols marcados: 10 Gols sofridos: 2 Gols marcados: 9 Gols sofridos: 2
Total de chutes: 58 Total de chutes: 74
Chutes a gol: 29 Chutes a gol: 27
Faltas cometidas: 63 Faltas cometidas: 58
Faltas sofridas: 65 Faltas sofridas: 59
Desarmes: 19 Desarmes: 33
DESTAQUE: Tevez (atacante) - média de notas: 7,5 DESTAQUES: Müller e Özil (meias) - média de notas: 6,88

Sábado, 3 de julho - Estádio Ellis Park, em Joanesburgo - 15h30m (de Brasília)

Espanha e Paraguai se enfrentaram duas vezes em Copas do Mundo. A vantagem é da Fúria. Em 1998, na França, houve um empate sem gols na primeira fase. Quatro anos mais tarde, na Coreia do Sul e no Japão, as seleções caíram novamente na mesma chave. Os espanhóis venceram por 3 a 1.

Na África do Sul, a Espanha não tem como fugir do favoritismo. É a primeira vez que os paraguaios chegam tão longe. Não têm nada a perder. Ao contrário do time de Vicente del Bosque, que chegou favorito. Apesar do susto na estreia (perdeu para a Suíça por 1 a 0), a seleção se recuperou e eliminou Portugal nas oitavas.

O conjunto ofensivo é o grande trunfo da equipe para remar contra a fama de amarelona. Do meio para frente, só craques: Xabi Alonso, Xavi e Iniesta na armação, e Fernando Torres e Villa no arremate. Não vai ser tão simples combater a forte defesa paraguaia. Em quatro partidas, o time sofreu apenas um gol. E mais: foram 72 faltas cometidas pelos sul-americanos. Prova de que eles não deixam o jogo correr.

NÚMEROS DA ESPANHA NÚMEROS DO PARAGUAI
Espanha comemoração gol Villa
Barrios gol Paraguai
Gols marcados: 5 Gols sofridos: 2 Gols marcados: 3 Gols sofridos: 1
Total de chutes: 74 Total de chutes: 54
Chutes a gol: 29 Chutes a gol: 22
Faltas cometidas: 43 Faltas cometidas: 72
Faltas sofridas: 74 Faltas sofridas: 68
Desarmes: 21 Desarmes: 20
DESTAQUE: Villa (atacante) - média de notas: 6,75 DESTAQUE: Barrios (atacante) - média de notas: 5,88

29/06/2010 22h26 - Atualizado em 29/06/2010 22h26

Pai de Elano: 'Ele está louco para jogar, mas não tem como'

Seu Geraldo fala com o filho após treino e diz que ele está bem machucado

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


elano  treino seleção brasileiraElano deixa o treino desta terça-feira cabisbaixo por
não conseguir correr (Foto: Agência Estado)

A imagem de Elano deixando o treino colocou em dúvida a sua escalação para as quartas de final, contra a Holanda, às 11h (de Brasília) desta sexta-feira. A imprensa pode não ter conseguido falar com o jogador da seleção brasileira após o ocorrido, mas Geraldo Blumer, pai do meia, conversou com o filho por telefone ainda no quarto do hotel.

- Ele está bem machucado. O Elano está louco para jogar, mas não tem como - lamentou Seu Geraldo, por telefone.

No jogo contra a Costa do Marfim, o camisa 7 da seleção levou uma entrada desleal de Keita, foi substituído e desfalcou o Brasil nos jogos contra Portugal e Chile, apesar de os médicos dizerem que a lesão no tornozelo direito não é grave. Nesta terça, ao não conseguir participar das atividades físicas, Elano mostrou toda a sua frustração e voltou mancando para o hotel The Fairway, onde a delegação está hospedada.

- Ele está muito chateado com toda essa situação. O meu filho só quer voltar a jogar bola, que é o que mais gosta de fazer - disse o pai do atleta.

30/06/2010 01h10 - Atualizado em 30/06/2010 01h10

'Estou destruído', afirma Cristiano Ronaldo sobre eliminação portuguesa

Astro explica a site que não pretendeu colocar a culpa da derrota no treinador com declaração após o fim da derrota para a Espanha

Por Das agências de notícias Cidade do Cabo, África do Sul

Cristiano Ronaldo Portugal EspanhaCristiano Ronaldo após a derrota de Portugal para
a Espanha (Foto: EFE)

O astro da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo, se mostrou muito decepcionado com a derrota de Portugal para a Espanha, por 1 a 0, nesta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul.

- Estou destruído, completamente desolado, frustrado e com uma tristeza inimaginável - revelou Cristiano Ronaldo ao site "Gestifute.com", ao fim de uma participação medíocre na Copa.

Sobre as declarações no fim da partida desta terça, quando Cristiano Ronaldo mandou os jornalistas dirigirem suas perguntas ao técnico Carlos Queiroz, o astro explicou que não pretendeu colocar a culpa da derrota no treinador.

- Sei que sou o capitão, sempre assumi e sempre assumirei minhas responsabilidades, mas naquele momento não poderia dizer mais que três ou quatro frases lúcidas. Quando disse que perguntassem ao técnico, foi simplesmente porque Carlos Queiroz estava na coletiva de imprensa e poderiam ouvir suas explicações. Eu não tinha condições de explicar nada. Sou um ser humano, estava sofrendo e tenho o direito de sofrer só. Não pensei que uma frase simples e inocente provocasse tanta polêmica. Peço que não procurem fantasmas onde não existem, porque podem criar um problema que não há.

terça-feira, 29 de junho de 2010

29/06/2010 17h22 - Atualizado em 29/06/2010 17h25

Espanha destrói bloqueio defensivo de Portugal e vence duelo ibérico

Villa marca no 1 a 0 na Cidade do Cabo, alcança Higuaín e Vittek na artilharia, e classifica a Fúria para enfrentar o Paraguai nas quartas de final

Por Adilson Barros Direto da Cidade do Cabo, África do Sul

O futebol não é considerado um esporte justo, e nem sempre o melhor vence. Mas no maior clássico ibérico da história, disputado nesta terça-feira, na Cidade do Cabo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, fez-se justiça. A Espanha dominou Portugal durante todo o jogo e, se venceu por apenas 1 a 0, foi porque o goleiro Eduardo evitou um resultado mais amplo. Agora vai enfrentar o Paraguai nas quartas, em partida às 15h30m (de Brasília) de sábado, em Joanesburgo.

O técnico Carlos Queiroz, de Portugal, havia afirmado que, na Cidade do Cabo, Portugal jogava em casa. De fato, a colônia portuguesa é grande na região. Mas a Espanha foi quem atuou como se estivesse sob os seus domínios. Dominou a posse de bola, trocando passes sempre corretos, com autoridade de campeã europeia. Após um início ruim, com derrota para a Suíça, a Fúria volta a mostrar força. O gol da vitória foi marcado por Villa.

Blitz espanhola no início

Diante do ótimo desempenho defensivo de Portugal neste Mundial, os espanhóis entraram em campo dispostos a não dar tempo para o adversário respirar e se arrumar em campo. Foi uma blitz. Em 12 minutos, tiveram 70% de posse de bola e concluíram quatro vezes a gol, em três delas obrigando Eduardo a espalmar a bola. A defesa lusa cometia erros bobos de marcação, permitindo até que Torres recebesse passe rasteiro numa cobrança de escanteio e virasse para chutar sem dominar a bola.

Até então apagado na competição, o atacante do Liverpool ainda sofreu um pênalti não marcado, numa das vezes em que ficou mano a mano com Coentrão na ponta. Os 12 minutos iniciais foram um resumo da Espanha na Copa, com muita presença ofensiva e pouca eficiência na finalização. Portugal se segurou no início da partida e ajustou sua marcação, não passando por outro susto até o intervalo. A Espanha virava a bola de um lado para o outro, buscava acionar Villa e Torres nas pontas, mas falhava no passe que acionaria os atacantes pelo meio.

Portugal demorou a acertar sua saída de bola, o que levou até Pepe a discutir com Eduardo, pedindo que o goleiro não desse mais chutões para frente. O meio-campo pouco criava, e no ataque Cristiano Ronaldo era bem marcado, irritando-se com a arbitragem de Hector Baldassi, que deixava o jogo correr. Seus companheiros tampouco ajudavam: Simão foi uma figura nula, e Hugo Almeida mais trapalhou do que ajudou.

Não por acaso, Liedson e Danny começaram no banco de reservas o aquecimento por volta dos 30 minutos. A essa altura, eles já haviam visto o time testar a insegurança de Casillas por duas vezes, em chute de Tiago e numa cobrança de falta de Cristiano Ronaldo. Outra boa possibilidade de ataque que surgiu, já no fim da primeira etapa, foi o cruzamento da esquerda para a área. Hugo Almeida não cabeceou em cheio no primeiro lance, e Tiago concluiu para fora no segundo.

Espanha

O início da segunda etapa teve uma Espanha com sua tradicional paciência, trocando passes em busca de uma situação clara de ataque. Mais preocupado em defender, Portugal conseguiu apenas uma jogada isolada aos seis minutos, em que Puyol desviou de joelho um passe de Hugo Almeida e quase marcou contra.

Os dois técnicos resolveram mexer em seus times ao mesmo tempo, aos 13 minutos. Vicente del Bosque trocou Torres por Llorente, e Carlos Queiroz substituiu Hugo Almeida por Danny. A Espanha passou a ser mais contundente a partir daí. Logo aos 15, o próprio Llorente perdeu boa chance, ao cabecear em cima de Eduardo, após cruzamento de Sergio Ramos da intermediária, numa jogada pouco comum da Espanha. Em seguida, Villa arriscou de fora da área e quase marcou.

As chances se sucediam, e aos 17 minutos veio o gol. E bem ao estilo espanhol: uma rápida troca de passes, com Xavi usando o calcanhar para deixar Villa na cara de Eduardo. Também ao estilo espanhol foi a conclusão, sofrida: o atacante precisou chutar duas vezes para encontrar a rede, marcando pela quarta vez na Copa e igualando-se ao argentino Higuaín e ao eslovaco Vittek como principais goleadores. Foi também a primeira vez que Eduarddo buscou uma bola em sua meta, acabando com a invencibilidade da defesa de Portugal.

Em desvantagem no placar, Portugal pouco fez até o fim da partida para buscar o empate. Foi a Espanha, na verdade, que esteve mais perto de um gol. E só não fez o segundo porque esbarrou em Eduardo, que fez difícil defesa em chute cruzado de Sergio Ramos e espalmou com plasticidade uma bomba de Villa. Especialista em manter a posse de bola, a Espanha praticamente pôs na roda o adversário, que não encontrou forças para uma marcação mais eficiente. E os portugueses ainda tiveram Ricardo Costa expulso no fim, por um lance na área com Capdevilla.

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Ficha técnica:

Espanha 1 x 0 PORTUGAL
Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena), Xavi e Iniesta; Torres (Llorente) e Villa (Pedro). Eduardo, Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Coentrão; Pepe (Pedro Mendes), Tiago e Raul Meireles; Simão (Liedson), Hugo Almeida (Danny) e Cristiano Ronaldo.
Técnico: Vicente del Bosque. Técnico: Carlos Queiroz.
Gols: Villa, aos 17 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Xabi Alonso (Espanha); Tiago (Portugal). Cartão vermelho: Ricardo Costa (Portugal).
Estádio: Green Point (Cidade do Cabo). Data: 29/06/2010. Árbitro: Hectos Baldassi (ARG). Assistentes: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG). Público: 62.955.

29/06/2010 12h32 - Atualizado em 29/06/2010 13h02

Elano volta a sentir o tornozelo e abandona o treino físico mancando

Meia volta para o hotel sozinho e caminhando de cabeça baixa

Por Thiago Lavinas e Thiago Correia Direto de Joanesburgo, África do Sul

A situação de Elano preocupa novamente a comissão técnica da seleção brasileira. O meia deixou o treino físico desta terça-feira no Randpark Golf Club, em Joanesburgo, após voltar a sentir a entorse no tornozelo direito. Sozinho e de cabeça baixa, o jogador saiu do local mancando e retornou para o hotel.

Elano iniciou normalmente a atividade física junto com os jogadores que não começaram a partida contra o Chile. Fez o aquecimento e começou um exercício com elástico junto com o zagueiro Thiago Silva. No entanto, logo nas primeiras arrancadas, sentiu o problema no tornozelo direito.

Ele abandonou, então, a atividade e chamou o médico José Luiz Runco. Eles conversaram por cerca de dez minutos enquanto os outros jogadores continuaram o treino físico. O meia chegou a mostrar durante alguns momentos o tornozelo.

Depois, Elano e Runco caminharam calmamente até o local em que estavam alguns equipamentos da comissão técnica. Nova conversa. E o meia, de cabeça baixa, dirigiu-se sozinho para o hotel The Fairway, onde a seleção brasileira está concentrada. Andava com dificuldades e parecia estar chateado.

Elano desfalcou a seleção brasileira nos últimos dois jogos da Copa do Mundo, contra Portugal e Chile. O meia recebeu uma dura entrada durante a vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, na segunda rodada da primeira fase da Copa do Mundo.

Felipe Melo e Julio Baptista ficam fazendo tratamento

Felipe Melo e Julio Baptista, que também estão se recuperando de contusões e ficaram fora do jogo contra o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, não apareceram para treinar com os reservas. Eles ficaram fazendo tratamento intensivo na concentração. Felipe Melo está com um problema no tornozelo esquerdo, e Julio Baptista se recupera de uma torção no joelho esquerdo.

O tempo de recuperação dos três jogadores é curto. Na sexta-feira, o Brasil enfrenta a Holanda, às 11h (de Brasília), pelas quartas de final. A partida será em Porto Elizabeth.

Nos pênaltis, Paraguai vence guerra contra Japão e alcança feito inédito

Após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, paraguaios são perfeitos nas penalidades e chegam pela primeira vez às quartas de final de uma Copa

Confira a festa paraguaia e a tristeza japonesa após o pênalti convertido por Cardozo

Paraguai se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo 2010 após vencer o Japão nos pênaltis por 5 a 3.

  • Confira a festa paraguaia e a tristeza japonesa após o  pênalti convertido por Cardozo

    Confira a festa paraguaia e a tristeza japonesa após o pênalti convertido por Cardozo

  • Os pênaltis de Paraguai 5 x 3 Japão pelas oitavas de final da Copa  do Mundo 2010

    Os pênaltis de Paraguai 5 x 3 Japão pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2010

  • Honda faz linda jogada,  Tamada cruza, mas ninguém aproveita, aos 10 do 2º

    Honda faz linda jogada, Tamada cruza, mas ninguém aproveita, aos 10 do 2º

  • Endo cobra falta e Túlio Tanaka cabaceia para fora, aos 7  do 2º tempo da prorrogação

    Endo cobra falta e Túlio Tanaka cabaceia para fora, aos 7 do 2º tempo da prorrogação

  • Valdéz cabeceia para defesa de Kawashima, aos 4 do 2º tempo da prorrogação

  • Barreto toca por cobertura, aos 10 do 1º tempo da prorrogação

  • Honda bate falta e Villar espalma, aos 8 do 1º tempo da prorrogação

  • Paraguai tenta duas vezes, mas Japão se salva, aos 6 do 1º tempo da prorrogação

  • Barrios cabeceia nas mãos de Kawashima, aos 2 do 1º tempo da prorrogação

  • Nakamura chuta cruzado, mas a bola desvia e sai pela linha de fundo, a 1 do 1º

  • Endo cobra falta na área e Túlio Tanaka fura na frente do gol, aos 46 do 2º tempo

  • Michel Platini não se anima durante Paraguai e Japão

  • Goleiro Kawashima acerta joelhada no rosto de Túlio Tanaka, aos 22 do 2º tempo

  • Tanaka completa de cabeça e bola passa perto da trave, aos 17 do 2º tempo

  • Riveros cabeceia e Kawashima encaixa, aos 13 do 2º tempo

  • Benítez recebe na frente chuta, mas é travado por Nakazawa, aos 10 do 2º tempo

  • Nagatomo chuta de fora da área e Villar defende sem dificuldade, aos 8 do 2º tempo

  • Ortigoza tabela comBarrios, entra na área, mas é desarmado na hora do chute, aos 4 do 2º

  • Tira teima analisa lances do primeiro tempo de Paraguai e Japão

  • Matsui toca para Honda que chuta de primeira com perigo, aos 39 do 1º tempo

  • Bola sobra para o Santa Cruz, que finaliza de primeira, rente à trave, aos 27 do 1º tempo

  • Marcação apertada! Antes do escanteio, paraguaios e japoneses ficam juntinhos

  • Matsui arrisca de longe e a bola explode no travessão, aos 21 do 1º tempo

  • Barrios recebe na área, gira, chuta e Kawashima faz boa defesa, aos 19 do 1º tempo

  • Prancheta? Técnico Okada usa papel bloco de papel para fazer anotações durante jogo

  • Roque Santa Cruz cruza para área e Benitez se choca com Riveros, aos 6 do 1º tempo

  • Okubo chuta rente ao gol paraguaio, a 1 do 1º tempo

  • Confira os hinos nacionais de Paraguai e Japão

O sonho era comum: classificar o país pela primeira vez para a fase de quartas de final de uma Copa do Mundo. Com o mesmo objetivo, Paraguai e Japão se igualaram no tempo normal e na prorrogação do duelo desta terça-feira, no estádio Loftus Versfeld, em Pretória. E após mais de 120 minutos em que o 0 a 0 resistiu em um jogo sem grandes emoções, que chegou a fazer o presidente da Uefa, Michel Platini, cochilar na tribuna de honra, os paraguaios foram mais eficientes na disputa de pênaltis. A equipe converteu suas cinco penalidades e contou com o erro de Komano, que mandou a bola no travessão, para vencer a batalha por 5 a 3 e entrar para a história da nação.

Os paraguaios vão decidir uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo no próximo sábado, às 15h30m (de Brasília), em Joanesburgo, contra o ganhador do confronto entre Espanha e Portugal, que se enfrentam nesta terça.

O triunfo guarani também permitiu uma marca histórica para o futebol sul-americano. Pela primeira vez, a região terá mais representantes que a Europa entre os oito melhores do Mundial (quatro a três). Além do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil também seguem na Copa 2010. Alemanha, Holanda e Espanha/Portugal representam o velho continente. Já a Ásia, com a eliminação japonesa, está fora do Mundial. A África segue com a seleção de Gana.

cardozo penalti paraguai x japãoMomento histórico para o Paraguai: Cardozo converte pênalti e comemora a vaga nas quartas (Foto: AP)

Para o duelo contra os japoneses, o treinador Gerardo Martino decidiu abandonar o esquema com três atacantes, procurando reforçar o meio-campo. Haedo Valdez perdeu o lugar no time, e Benitez ganhou a chance de iniciar a partida. Já Takeshi Okada, satisfeito com a atuação da equipe diante da Dinamarca, manteve os 11 que iniciaram o jogo que classificou o time para as oitavas.

E foram os orientais que mostraram mais atenção e iniciativa nos dez minutos iniciais. Logo após o pontapé inicial, Okubo roubou uma bola no campo ofensivo e arriscou a gol. Mandou a bola longe do alvo, mas mostrou aos paraguaios a disposição dos samurais azuis. Aos três, Komano também decidiu arriscar de longe. Acertou a meta, mas Villar defendeu com facilidade.

Facilidade que o Paraguai não encontrava para armar jogadas ofensivas. Nos 12 primeiros minutos, a seleção guarani teve 67% de posse de bola, mas errou 47% dos passes. E só marcou presença na área adversária em um lance atrapalhado. Após cruzamento na área, Benitez e Riveros se chocaram e ficaram estendidos no gramado. O Japão também abusava de errar passes. Mais da metade dos tentados no primeiro terço do jogo (51%). As falhas resultaram uma partida feia, com chutões de ambos os lados.

Com 20 minutos, a partida ganhou um pouco de emoção. Em dois lances em sequência, um para cada lado. Lucas Barrios tabelou com Vera, se livrou de Abe com um belo toque, mas concluiu fraco diante de Kawashima. O goleiro salvou com o joelho direito. O lance acordou o Japão, que foi ataque e acertou o travessão com um belo chute de fora da área de Mitsui (no vídeo acima).

A armação de jogadas seguiu como um problema grave para ambos os lados. E foi necessária uma bola parada para que uma chance de gol surgisse. Aos 28, Morel Rodriguez cobrou escanteio, e a bola sobrou diante de Roque Santa Cruz. O mais famoso atacante paraguaio encheu o pé, mas chutou à esquerda do gol, perdendo oportunidade de ouro para tirar o zero do placar e fazer o Japão afrouxar o seu disciplinado sistema defensivo. O mesmo ocorreu com o principal jogador japonês. Honda recebeu de Matsui aos 39 e, de frente para a gol, concluiu para fora.

Com o fim do primeiro tempo, os jogadores paraguaios se reuniram no círculo central. Bonet e Da Silva falaram com os companheiros, tentando incentivá-los para a segunda etapa. O mesmo fizeram os japoneses ao retornarem ao campo.

As 'rodinhas' serviram para os times voltarem mais ligados. Mas nos primeiros dez minutos, quem defendia prevalecia sobre os que atacavam. Túlio Tanaka e Nakazawa impediram conclusões de Ortigoza e Benitez. Do outro lado, Villar defendeu um chute de Nagatomo que desviou na defesa.

O Paraguai conseguiu superar os zagueiros adversários aos 14. Melhor opção ofensiva guarani, Morel Rodriguez cruzou da esquerda e encontrou Riveros na área. Mas o meia não passou pelo goleiro Kawashima, que defendeu firme, na segunda conclusão a gol da equipe sul-americana em todo o jogo.

Após o lance, Gerardo Martino decidiu retomar a formação tradicional do Paraguai, com Valdez no lugar de Benitez. E Takeshi Okada também procurou reforçar o ataque nipônico, com o atacante Okazaki no lugar do meia Matsui. Mas as dificuldades seguiram. O jogo praticamente ficou resumido a lançamentos longos e cruzamentos sobre a área. Uma partida tão desinteressante que fez Platini dar uma cochilada no estádio (veja no vídeo ao lado).

A partir dos 35 minutos, os asiáticos demonstraram mais interesse em evitar a prorrogação, chegaram a ensaiar uma pressão, mas os sul-americanos souberam se defender. O que melhor fizeram na Copa até agora (apenas um gol sofrido em quatro partidas).

Com a prorrogação, o nível da partida melhorou. O Paraguai foi mais incisivo, mostrando que não desejava levar a decisão da vaga para os pênaltis, assustando mais o adversário em dez minutos do que em todo o tempo normal. Foram três boas chances, em cabeçada de Barrios e conclusões de Valdez e Barreto. A última foi por cima do gol e as duas primeiras foram defendidas por Kawashima. Do outro lado, Villar também precisou trabalhar, espalmando uma falta cobrada por Honda.

Na segunda etapa do tempo extra, as oportunidade de gols diminuíram. As únicas foram em cabeçadas de Valdez e Túlio Tanaka. Uma defendida por Kawashima. A outra, para fora.

komano perde penalti japão paraguaiO erro japonês: Komano cobra pênalti e acerta o travessão (Foto: Agência Reuters)

Nos pênaltis, a famosa concentração oriental foi superada. Barreto, Lucas Barrios e Riveros marcaram para o Paraguai. Após Endo e Hasebe balançarem a rede, Komano perdeu a terceira cobrança japonesa, carimbando o travessão guarani. Valdez e Honda acertaram, e coube a Cardozo, que substituiu Santa Cruz na prorrogação, selar o triunfo paraguaio e levar o país pela primeira vez para o seleto grupo dos oitos melhores de um Mundial.

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PARAGUAI 0 (5) X (3) 0 Japão
Villar; Bonet, Da Silva, Alcaraz e Morel Rodriguez; Ortigoza (Barreto), Vera, Riveros e Benitez (Valdez); Lucas Barrios e Santa Cruz (Cardozo).
Kawashima, Komano, Nakazawa, Túlio Tanaka e Nagatomo; Abe (Nakamura), Matsui (Okazaki), Endo, Hasebe; Okubo (Tamada) e Honda.
Técnico: Gerardo Martino. Técnico: Takeshi Okada.
Gols (pênaltis): Barreto, Endo, Lucas Barrios, Hasebe, Riveros, Valdez, Honda e Cardozo
Cartões amarelos: Mitsui, Nagatomo, Honda, Endo (JAP) e Riveros (PAR)
Estádio: Loftus Versfeld, Pretória (AFS). Data: 29/06/2010. Árbitro: Jerome Bleeckere (BEL). Assistentes: Peter Hermans (BEL) e Walter Vromans (BEL).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil segue roteiro, vence o freguês Chile por 3 a 0 e avança às quartas

Time de Dunga consegue seu sexto triunfo consecutivo sobre o adversário, com gols de Juan, Luis Fabiano e Robinho, e agora encara a Holanda

Os gols de Brasil 3 x 0 Chile pelas oitavas de final da Copa do mundo de 2010

Juan, Luis Fabiano e Robinho marcam para a seleção brasileira e garantem o time nas quartas.

  • Os gols de Brasil 3 x 0 Chile pelas oitavas de final da  Copa do mundo de 2010

    Os gols de Brasil 3 x 0 Chile pelas oitavas de final da Copa do mundo de 2010

  • Suazo de novo! Chileno pega de primeira e bola toca o  travessão, aos 33 do 2º tempo

    Suazo de novo! Chileno pega de primeira e bola toca o travessão, aos 33 do 2º tempo

  • Técnico da Alemanha assiste ao jogo Brasil x Chile no  Ellis Park

    Técnico da Alemanha assiste ao jogo Brasil x Chile no Ellis Park

  • Suazo faz bela jogada e Júlio César  bota para escanteio, aos 29 do 2º tempo

    Suazo faz bela jogada e Júlio César bota para escanteio, aos 29 do 2º tempo

  • Robinho tenta o chute, ams Bravo defende, aos 27 do 2º tempo

  • Valdivia arrisca de fora da área e bola passa perto, aos 20 do 2º tempo

  • Daniel Alves chuta de longe e bola passa muito perto, aos 15 do 2º tempo

  • Gol do Brasil! Ramires faz linda jogada e Robinho manda pro gol, aos 14 do 2º tempo

  • Daniel Alves cobra falta, mas bola vai para fora, aos 2 do 2º tempo

  • Gol do Brasil! Contra-ataque rápido do Brasil e Luis Fabiano amplia, aos 37 do 1º tempo

  • Gol do Brasil! Juan aproveita escanteio e abre o placar, aos 34 do 1º tempo

  • Lúcio cai na área, pede pênalti, mas árbitro não marca, aos 26 do 1º tempo

  • Ramires arrisca de longe e Bravo defende, aos 15 do 1º tempo

  • Gilberto Silva chuta e Bravo joga para fora, aos 9 do 1º tempo

  • Luis Fabiano recebe bom lançamento, mas pega mal na bola, aos 5 do 1º tempo

  • Sánchez cruza e Júlio César defende, aos 4 do 1º tempo

  • Execução dos hinos nacionais de Brasil e Chile

Freguesia é coisa para ser respeitada, e o Brasil manteve sua tradição diante do Chile na noite desta segunda-feira no estádio Ellis Park, em Joanesburgo. Mesmo desfalcado de Felipe Melo e Elano, machucados, a seleção venceu pela sexta vez seguida o rival, o maior freguês desde que Dunga assumiu o cargo, em 2006. Os 3 a 0 sobre a equipe do argentino Marcelo Bielsa garantiram os brasileiros nas quartas de final da Copa da África do Sul.

Robinho Brasil x ChileRobinho desencanta na Copa do Mundo e fecha o placar no Ellis Park: 3 a 0 para o Brasil (Foto: Reuters)

A receita verde-amarela para ganhar foi bem conhecida: bola parada na cabeçada de Juan, contra-ataque mortal para Luis Fabiano marcar e, para completar, gol de Robinho após roubada de bola de Ramires. Foi a oitava vez que o atacante do Santos balançou as redes chilenas, igualando-se a ninguém menos que Pelé como maior carrasco do adversário. Ele foi eleito o melhor em campo em votação no site da Fifa.

O terceiro triunfo sobre o Chile em jogos decisivos de Copa (os outros foram na semifinal em 1962 e nas oitavas em 1998) pôs a equipe de Dunga frente a frente a outro rival conhecido, a Holanda. A quarta partida entre os países em Mundiais será na sexta-feira, às 11h (de Brasília), em Porto Elizabeth, no estádio Nelson Mandela Bay.

Quatro minutos de susto. E só

Os primeiros quatro minutos de jogo deram a impressão de que o Chile colocaria na prática a formação ofensiva que apresentou no papel - com Beausejour, Alexis Sánchez, Mark González e Suazo. Foi o período do jogo em que o Brasil esperou em seu campo defensivo, viu o adversário tocar a bola e teve apenas 27% de posse de bola. Um contra-ataque mal aproveitado por Luis Fabiano, com um chute fraco e para fora, mudou o panorama.

A partir de então, o Brasil tomou para si a iniciativa do jogo e teve pela frente um adversário que se limitou a defender. Com boa movimentação no meio-campo, o time de Dunga encontrou espaços com facilidade, mas falhou nas tabelas, interrompidas por erros de passe. Os chutes de fora da área, que em princípio pareciam uma opção a mais, transformaram-se na principal arma ofensiva nos primeiros 30 minutos. Gilberto Silva e Ramires arriscaram, colocando Bravo para trabalhar um pouco.

Juan Luis Fabiano Brasil x ChileJuan comemora com Luis Fabiano o primeiro gol brasileiro diante do Chile (Foto: Getty Images)

Na defesa, no entanto, os volantes pouco ajudavam na saída de bola, obrigando Julio Cesar e os zagueiros a apelarem para chutões para frente. O Brasil reclamou de um pênalti em Lúcio, mas conseguiu abrir o placar quando tentou consertar um dos seus erros, a pouca iniciativa pelas pontas. Numa rara jogada de linha de fundo, Maicon conseguiu escanteio que ele mesmo cobrou. Protegido por Lúcio e Luis Fabiano, Juan saltou e cabeceou, vendo a bola passar sobre a mão do baixinho Bravo (de 1,83m) e fazendo 1 a 0 aos 34 minutos. Foi seu sétimo gol pela seleção, o quarto sobre o Chile.

A seleção aproveitou a vantagem e se manteve no ataque, chegando ao segundo gol três minutos depois. Se abriu 1 a 0 em um lance de bola parada, fez 2 a 0 em outra especialidade desse time: o contra-ataque. Robinho correu pela esquerda e encontrou Kaká no meio, na entrada da área. Com apenas um toque, típico do camisa 10, ele deixou Luis Fabiano na cara do goleiro. O atacante, que um minuto antes se atrapalhara sozinho em um toque de calcanhar, driblou Bravo com estilo e fez seu terceiro gol nesta Copa. O jogo, complicado até os 34 minutos, chegou ao intervalo com boa vantagem no placar para a seleção.

Ramires ajuda no gol, mas leva amarelo

O Chile fez duas alterações para a segunda etapa, entrando Tello e Valdivia nos lugares de Contreras e González. Mas a postura continuou a mesma, de excessivo respeito. O time de Marcelo Bielsa não se jogou ao ataque e sofreu com erros de passe no meio-campo, problema compartilhado pelo Brasil, que com isso teve dificuldade para aproveitar os espaços fartos. Kaká, que não esteve numa noite inspirada, apesar da assistência, errou passe fácil aos sete minutos, o que deixaria Robinho na cara do gol.

Se não estava tão fácil construir jogadas, o melhor jeito de chegar ao gol foi destruindo. Ramires roubou bola no meio-campo e acelerou em direção à área, livrando-se de dois marcadores e desviando a bola do terceiro, dando passe para Robinho. O atacante chutou e tirou a bola do alcance do goleiro, fazendo 3 a 0 aos 14 minutos. Desencantou no Mundial na África do Sul, marcando seu primeiro gol.

Gol Robinho comemoração BrasilRobinho se ajoelha e comemora com Kaká,
Ramires e Luis Fabiano (Foto: Reuters)

Com uma vantagem tranquila no placar, diante de um adversário que não ameaçava, o Brasil tinha a preocupação principal de não ter um jogador suspenso para as quartas de final. Fracassou nessa missão. Ramires fez falta dura e desnecessária e recebeu seu segundo cartão amarelo na competição. Quatro minutos depois, Dunga resolveu mexer no time pela primeira vez, trocando Luis Fabiano - outro pendurado - por Nilmar.

Num jogo morno nos últimos 20 minutos, o Brasil ainda teve boa chance de marcar o quarto gol, mas Bravo fez defesa em chute cruzado de Robinho. E Julio Cesar enfim entrou em ação, aos 29 minutos, em jogada individual do isolado Suazo, que em outro lance chutou uma bola que quicou no travessão. Sem muito com o que se preocupar, Dunga promoveu a estreia de dois jogadores, Kleberson e Gilberto, que substituíram Kaká e Robinho, respectivamente.

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Ficha técnica:

BRASIL 3 x 0 chile
Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto SIlva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (Kleberson); Robinho (Gilberto) e Luis Fabiano (Nilmar). Bravo, Isla (Millar), Contreras (Rodrigo Tello), Jara e Fuentes; Carmona, Vidal e Beausejour; Sánchez, Suazo e Mark González (Valdivia).
Técnico: Dunga. Técnico: Marcelo Bielsa.
Gols: Juan, aos 34, e Luis Fabiano, aos 37 minutos do primeiro tempo; Robinho, aos 14 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Kaká, Ramires (Brasil); Vidal, Fuentes, Millar (Chile).
Estádio: Ellis Park (em Joanesburgo). Data: 28/06/2010. Árbitro: Howard Webb (ING). Assistentes: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING).