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domingo, 11 de julho de 2010

11/07/2010 19h15 - Atualizado em 11/07/2010 20h14

Casillas comemora título beijando seus dois amores: a taça e Sara

Goleiro se destaca na decisão, é eleito o melhor da posição na Copa e, emocionado em entrevista, dá um beijo em repórter de TV espanhola

Por Rafael Pirrho Direto de Joanesburgo, África do Sul

Casillas foi personagem de um dos momentos mais emocionantes da final da Copa: antes mesmo do apito final de Howard Webb, ele chorava em campo. Depois que o jogo terminou, com vitória da Espanha por 1 a 0 sobre a Holanda, ele trocou as lágrimas pelo sorriso, enquanto levantava o troféu de campeão mundial, depois de beijá-la.

A taça não foi a única a ser beijada pelo capitão neste domingo. Enquanto dava entrevista para a sua namorada, a repórter de TV Sara Carbonero, Casillas se emocionou ao falar da família. Ouviu um "não tem problema, vamos falar do jogo" e em seguida tascou um beijo na boca dela, saindo em seguida.

Curiosamente, momentos antes, o goleiro se recusara a falar da polêmica que o perseguiu durante a Copa, já que ela esteve nos jogos da seleção espanhola e foi até acusada de tirar a concentração dele.

- É um assunto pessoal, que não entra em jogo. A melhor resposta que eu poderia dar é essa - disse o jogador, se referindo à conquista do título.

Decisivo para a vitória

Nas horas que antecederam os dois beijos, em Sara e na taça, Casillas só teve olhos para a bola. Para a dama que o transformou em um dos grandes goleiros do mundo e, desde este domingo, no maior do seu país. Esqueceu sua namorada atrás do gol e pareceu esquecer-se de todo o resto. Os olhos permaneceram sempre vidrados na bola. Ficaram embaçados apenas por um instante, no gol do título inédito. Choro compulsivo de alegria.

- É uma emoção muito grande. As pessoas dizem que tenho sorte. Pode ser. Foram lágrimas de emoção e de alegria.

O gol foi de Iniesta, na etapa final da prorrogação. Mas as bolas decisivas, ainda no tempo normal, foram de Casillas. Do lado holandês o super-herói chamava-se Robben. O atacante mais perigoso da Holanda foi o homem que teve, por duas vezes em seu pé esquerdo, um título mundial inédito. Em ambas encontrou sua criptonita: Casillas, que foi eleito o melhor goleiro do Mundial.

Na primeira, o holandês recebeu passe de Sneijder, entrou na área sozinho e teve tempo de sobra para escolher o canto. Mas que canto? Quanto mais ele se aproximava, menos via espaços, mais via Casillas. Chutou na direita e a bola explodiu no pé do capitão espanhol.

Robben jogo Holanda contra Espanha gol perdidoO atacante Robben esbarra em seu maior adversário na final da Copa, o goleiro espanhol (Foto: Reuters)

Aos 37 do segundo tempo, quando Puyol perdeu na corrida para Robben, de novo restava apenas Casillas. Robben descobriu, então, que superá-lo era a parte mais difícil. Desta vez, arriscou o drible e, quando percebeu, o goleiro já estava abraçado com a bola.

Sempre pensamos que para a Espanha era impossível. Mas demos um passo com a Eurocopa
e outro com o Mundial"
Casillas

Ela só o traiu uma vez, quase o encobrindo em uma devolução banal dos holandeses. Talvez para mostrar que merece atenção, seja qual for a situação. Casillas entendeu o recado. E sempre que ela vinha, ele a abraçava ou, com a ponta dos dedos, pedia que ela não o vazasse nesta noite. Pacto feito, fidelidade mantida.

- Todos os jogadores sonham levantar essa taça - disse Casillas, depois de dar o primeiro beijo da noite. - Sempre pensamos que para a Espanha era impossível. Mas demos um passo com a Eurocopa e outro com o Mundial.

11/07/2010 19h15 - Atualizado em 11/07/2010 20h14

Casillas comemora título beijando seus dois amores: a taça e Sara

Goleiro se destaca na decisão, é eleito o melhor da posição na Copa e, emocionado em entrevista, dá um beijo em repórter de TV espanhola

Por Rafael Pirrho Direto de Joanesburgo, África do Sul

Casillas foi personagem de um dos momentos mais emocionantes da final da Copa: antes mesmo do apito final de Howard Webb, ele chorava em campo. Depois que o jogo terminou, com vitória da Espanha por 1 a 0 sobre a Holanda, ele trocou as lágrimas pelo sorriso, enquanto levantava o troféu de campeão mundial, depois de beijá-la.

A taça não foi a única a ser beijada pelo capitão neste domingo. Enquanto dava entrevista para a sua namorada, a repórter de TV Sara Carbonero, Casillas se emocionou ao falar da família. Ouviu um "não tem problema, vamos falar do jogo" e em seguida tascou um beijo na boca dela, saindo em seguida.

Curiosamente, momentos antes, o goleiro se recusara a falar da polêmica que o perseguiu durante a Copa, já que ela esteve nos jogos da seleção espanhola e foi até acusada de tirar a concentração dele.

- É um assunto pessoal, que não entra em jogo. A melhor resposta que eu poderia dar é essa - disse o jogador, se referindo à conquista do título.

Decisivo para a vitória

Nas horas que antecederam os dois beijos, em Sara e na taça, Casillas só teve olhos para a bola. Para a dama que o transformou em um dos grandes goleiros do mundo e, desde este domingo, no maior do seu país. Esqueceu sua namorada atrás do gol e pareceu esquecer-se de todo o resto. Os olhos permaneceram sempre vidrados na bola. Ficaram embaçados apenas por um instante, no gol do título inédito. Choro compulsivo de alegria.

- É uma emoção muito grande. As pessoas dizem que tenho sorte. Pode ser. Foram lágrimas de emoção e de alegria.

O gol foi de Iniesta, na etapa final da prorrogação. Mas as bolas decisivas, ainda no tempo normal, foram de Casillas. Do lado holandês o super-herói chamava-se Robben. O atacante mais perigoso da Holanda foi o homem que teve, por duas vezes em seu pé esquerdo, um título mundial inédito. Em ambas encontrou sua criptonita: Casillas, que foi eleito o melhor goleiro do Mundial.

Na primeira, o holandês recebeu passe de Sneijder, entrou na área sozinho e teve tempo de sobra para escolher o canto. Mas que canto? Quanto mais ele se aproximava, menos via espaços, mais via Casillas. Chutou na direita e a bola explodiu no pé do capitão espanhol.

Robben jogo Holanda contra Espanha gol perdidoO atacante Robben esbarra em seu maior adversário na final da Copa, o goleiro espanhol (Foto: Reuters)

Aos 37 do segundo tempo, quando Puyol perdeu na corrida para Robben, de novo restava apenas Casillas. Robben descobriu, então, que superá-lo era a parte mais difícil. Desta vez, arriscou o drible e, quando percebeu, o goleiro já estava abraçado com a bola.

Sempre pensamos que para a Espanha era impossível. Mas demos um passo com a Eurocopa
e outro com o Mundial"
Casillas

Ela só o traiu uma vez, quase o encobrindo em uma devolução banal dos holandeses. Talvez para mostrar que merece atenção, seja qual for a situação. Casillas entendeu o recado. E sempre que ela vinha, ele a abraçava ou, com a ponta dos dedos, pedia que ela não o vazasse nesta noite. Pacto feito, fidelidade mantida.

- Todos os jogadores sonham levantar essa taça - disse Casillas, depois de dar o primeiro beijo da noite. - Sempre pensamos que para a Espanha era impossível. Mas demos um passo com a Eurocopa e outro com o Mundial.

homas Müller é eleito a revelação e ainda fatura Chuteira de Ouro

No desempate de assistências, alemão supera rivais na briga pela artilharia

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul

A Alemanha ficou sem o título, mas Thomas Müller tem o que comemorar: o meia foi eleito a revelação da Copa do Mundo pela Fifa e ainda terminou com a Chuteira de Ouro, por ter sido o artilheiro que deu mais assistências. ( Assista ao lado aos cinco gols de Müller na Copa).

Müller marcou cinco gols, assim como David Villa, Diego Forlán e Wesley Sneijder. O primeiro critério de desempate é o número de passes para outros companheiros marcarem. E Müller supera os rivais com três.

Aos 20 anos, o meia ganhou ainda o prêmio de revelação. Em seu site, a Fifa comparou o jogador com Gerd Müller, um dos maiores atacantes da história da Alemanha.

- Em tempo recorde, Thomas Müller chegou ao topo do futebol internacional. Há apenas dois anos, o jovem meia-atacante estava no time B do Bayern de Munique. Atuou pela primeira vez com a camisa da seleção alemã em março deste ano. Com um futebol dinâmico e faro de gols, se tornou o preferido do grande público amante do futebol – disse a Fifa.

Zebra', Forlán desbanca favoritos e é eleito o craque da Copa do Mundo

Camisa 10 uruguaio fatura a Bola de Ouro. Casillas é o melhor goleiro

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul

O melhor jogador da Copa do Mundo não entrou em campo na final deste domingo. Quarto colocado com o Uruguai, o atacante Diego Forlán desbancou os favoritos de Espanha e Holanda e faturou a Bola de Ouro dada pela Fifa para o craque do torneio na África do Sul. ( Assista ao lado aos cinco gols de Forlán na Copa).

O camisa 10 uruguaio teve 23,4% dos votos dos jornalistas credenciados pela Fifa, superando Wesley Sneijder (21,8%) e David Villa (16,9%). Campeã mundial pela primeira vez, a Espanha ganhou o prêmio de "Fair Play", com 889 pontos no julgamento de "jogo limpo" da competição.

Capitão da Fúria e responsável por levantar a taça, Iker Casillas foi eleito o melhor goleiro da Copa. O alemão Thomas Müller ganhou dois prêmios: revelação e Chuteira de Ouro. O camisa 13 da Alemanha empatou com Forlán, Villa e Sneijder com cinco gols na artilharia, mas deu mais assistências (três), que é o primeiro critério de desempate da Fifa.

Para evitar polêmicas, a Fifa prorrogou neste ano a votação até o apito final da decisão do Mundial. Em 2002, por exemplo, Oliver Kahn ganhou o prêmio com os votos antes de falhar contra o Brasil. Dez jogadores concorriam à Bola de Ouro na África do Sul: Sneijder (Holanda), Robben (Holanda), Schweinsteiger (Alemanha), Forlán (Uruguai), Özil (Alemanha), Gyan (Gana), Messi (Argentina), Xavi (Espanha), Iniesta (Espanha) e Villa (Espanha).

Zebra', Forlán desbanca favoritos e é eleito o craque da Copa do Mundo

Camisa 10 uruguaio fatura a Bola de Ouro. Casillas é o melhor goleiro

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul

O melhor jogador da Copa do Mundo não entrou em campo na final deste domingo. Quarto colocado com o Uruguai, o atacante Diego Forlán desbancou os favoritos de Espanha e Holanda e faturou a Bola de Ouro dada pela Fifa para o craque do torneio na África do Sul. ( Assista ao lado aos cinco gols de Forlán na Copa).

O camisa 10 uruguaio teve 23,4% dos votos dos jornalistas credenciados pela Fifa, superando Wesley Sneijder (21,8%) e David Villa (16,9%). Campeã mundial pela primeira vez, a Espanha ganhou o prêmio de "Fair Play", com 889 pontos no julgamento de "jogo limpo" da competição.

Capitão da Fúria e responsável por levantar a taça, Iker Casillas foi eleito o melhor goleiro da Copa. O alemão Thomas Müller ganhou dois prêmios: revelação e Chuteira de Ouro. O camisa 13 da Alemanha empatou com Forlán, Villa e Sneijder com cinco gols na artilharia, mas deu mais assistências (três), que é o primeiro critério de desempate da Fifa.

Para evitar polêmicas, a Fifa prorrogou neste ano a votação até o apito final da decisão do Mundial. Em 2002, por exemplo, Oliver Kahn ganhou o prêmio com os votos antes de falhar contra o Brasil. Dez jogadores concorriam à Bola de Ouro na África do Sul: Sneijder (Holanda), Robben (Holanda), Schweinsteiger (Alemanha), Forlán (Uruguai), Özil (Alemanha), Gyan (Gana), Messi (Argentina), Xavi (Espanha), Iniesta (Espanha) e Villa (Espanha).

Bandeirão de boas vindas para Copa 2014 é aberto aos pés do Cristo

Faixa foi aberta nesta tarde, quando termina a Copa da África do Sul.
Bandeira tem 25 metros de largura e altura.

Do G1 RJ

bandeira cristoUm bandeirão de 25 metros saudando a Copa 2014 foi aberto aos pés do Cristo Redentor, na tarde deste domingo (11), data da final da competição na África do Sul. A faixa deseja boas vindas ao próximo campeonato mundial de futebol da Fifa, que será realizado no Rio. A mensagem foi escrita em inglês porque a imagem será transmitida para todos os países que exibem a final da Copa nesta tarde. (Foto: Reprodução TV Globo)

Thomas Müller é eleito a revelação e ainda fatura Chuteira de Ouro

No desempate de assistências, alemão supera rivais na briga pela artilharia

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul

A Alemanha ficou sem o título, mas Thomas Müller tem o que comemorar: o meia foi eleito a revelação da Copa do Mundo pela Fifa e ainda terminou com a Chuteira de Ouro, por ter sido o artilheiro que deu mais assistências.

Müller marcou cinco gols, assim como David Villa, Diego Forlán e Wesley Sneijder. O primeiro critério de desempate é o número de passes para outros companheiros marcarem. E Müller supera os rivais com três.

Aos 20 anos, o meia ganhou ainda o prêmio de revelação. Em seu site, a Fifa comparou o jogador com Gerd Müller, um dos maiores atacantes da história da Alemanha.

- Em tempo recorde, Thomas Müller chegou ao topo do futebol internacional. Há apenas dois anos, o jovem meia-atacante estava no time B do Bayern de Munique. Atuou pela primeira vez com a camisa da seleção alemã em março deste ano. Com um futebol dinâmico e faro de gols, se tornou o preferido do grande público amante do futebol – disse a Fifa.

thomas muller alemanha x uruguai voleioMüller marcou cinco gols na Copa, assim como Forlán, Sneijder e Villa (Foto: AFP)
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FOTO: Iniesta homenageia Jarque na comemoração do gol do título

Meia da Espanha e do Barcelona exibe mensagem para o ex-jogador do Espanyol, que faleceu em agosto de 2009

Por GLOBOESPORTE.COM Joanesburgo

Iniesta gol EspanhaIniesta, o herói da conquista da Copa do Mundo 2010, homenageou na comemoração do gol do título mundial Dani Jarque, ex-jogador do Espanyol. Jarque faleceu em agosto de 2009 em decorrência de um ataque cardíaco fulminante enquanto fazia a pré-temporada com a sua equipe na cidade italiana de Converciano. Por ter levantado a camisa o meia recebeu o cartão amarelo. (FOTO: EFE)

Com Mandela de presente, África do Sul se despede da Copa do Mundo

Ex-presidente compareceu ao Soccer City e deu ainda mais brilho à bela cerimônia de encerramento do torneio


Por Rafael Pirrho Direto de Joanesburgo, África do Sul

Nelson Mandela cerimônia de encerramento Copa do Mundo Nelson Mandela abrilhanta a cerimônia
de encerramento da Copa(Foto: Reuters)

Em 21 idiomas, incluindo o português, a África do Sul agradeceu ao mundo pela oportunidade de sediar a Copa. Mas logo depois, proporcionou um dos grandes momentos do torneio. Em um carrinho de golfe, surgiu Nelson Mandela. O maior herói da história sul-africana entrou em campo para saudar a torcida e ver de perto mais um passo de sua grande obra. Risonho, de gorro e casaco pesado, sorria e acenava para milhares de súditos na arquibancada.

Foi o grande momento da cerimônia de encerramento do Mundial. O adeus começou na escuridão. As vuvuzelas silenciaram para a despedida, a pedido da organização. Com o gigantesco Soccer City praticamente todo apagado, canhões de luz miravam o céu e a contagem regressiva começava. A partir do dez, o público contou junto os momentos finais da primeira Copa do Mundo da África. Fogos se encontraram no céu e lá embaixo, no gramado, um sol apareceu. Era o primeiro sinal do show de tecnologia que viria a seguir.

Do sol passou-se aos planetas, até que se chegasse ao planeta futebol.

Confira a galeria de fotos da festa de encerramento da Copa do Mundo da África do Sul

No gramado, centenas de pessoas se uniram para formar uma vuvuzela gigante e anunciar a primeira atração da noite. Em um palco montado na lateral do campo oposta à da entrada dos jogadores, a cantora colombiana Shakira surgiu. Ao lado da banda sul-africana Freshlyground, cantou 'Waka Waka', o tema oficial do Mundial.

No fim da apresentação, dançarinos formaram as palavras "For África", "para a África", em português, saudando a primeira Copa do continente. Voltou o show de animação, para mostrar, em vídeo no centro do gramado, lances da Copa do Mundo de 2010. Depois, vieram as bandeiras dos 32 países participantes, que, juntas, formaram o desenho do continente africano.

Em seguida, 13 elefantes brancos entraram no gramado. Eram, na verdade, dançarinos que comandavam enormes bonecos. Eles caminharam até o centro do campo, onde uma animação mostrava um lago. Beberam água e foram embora, enquanto no reflexo da água via-se novamente outros lances da Copa.

Duas atrações musicais depois, a animação final. Dois blocos de pessoas formaram as bandeiras dos finalistas. Holanda de um lado, Espanha do outro e a taça da Copa do Mundo no centro. Fogos saudaram as duas seleções e lembraram que a grande festa, de exatos 31 dias e 64 jogos, termina com elas, na grande decisão. Com a bênção de Mandela.

Título inédito e sofrido: Espanha vence Holanda na prorrogação

Iniesta marca o único gol da partida e põe a Fúria no seleto clube dos campeões mundiais, agora com oito integrantes

Gol da Espanha! Iniesta abre o placar, aos 10 do 2º tempo da prorrogação

Gol da Espanha! Iniesta abre o placar, aos 10 do 2º tempo da prorrogação.

  • Gol da Espanha! Iniesta abre o placar, aos 10 do 2º tempo  da prorrogação

    Gol da Espanha! Iniesta abre o placar, aos 10 do 2º tempo da prorrogação

  • Sneijder bate falta, aos 9  do 2º tempo da prorrogação

    Sneijder bate falta, aos 9 do 2º tempo da prorrogação

  • Xavi cobra falta sobre o  travessão, aos 5 do 2º tempo da prorrogação

    Xavi cobra falta sobre o travessão, aos 5 do 2º tempo da prorrogação

  • Heitinga faz falta em Iniesta e recebe segundo amarelo,  aos 4 do 2º tempo da prorrogação

    Heitinga faz falta em Iniesta e recebe segundo amarelo, aos 4 do 2º tempo da prorrogação

  • Bola bate na nuca de Braafheid e quase engana o goleiro, a 1 do 2º tempo da prorrogação

  • Fábregas chuta rente à trave, aos 13 do 1º tempo da prorrogação

  • Navas finaliza, mas a bola desvia, aos 10 do 1º tempo da prorrogação

  • Iniesta é desarmado na hora do chute, aos 8 do 1º tempo da prorrogação

  • Mathijsen cabeceia por cima do travessão, aos 6 do 1º tempo da prorrogação

  • Fábregas chuta e Stekelenburg salva, aos 5 do 1º tempo da prorrogação

  • Villa é desarmado na hora do chute, a 1 do 1º tempo da prorrogação

  • Van Persie dribla Casillas, mas já havia impedimento, aos 44 do 2º tempo

  • Robben ganha dividida com a zaga e perde a bola ao tentar driblar Casillas, aos 37 do 2º

  • Em cobrança de escanteio Sérgio Ramos cabeceia para fora, aos 31 do 2º tempo

  • Villa completa cruzamento para fora, aos 30 do 2º tempo

  • Capdevila faz falta em Van Persie e recebe cartão amarelo, aos 22 do 2º tempo

  • Defesa holandesa falha e Villa perde de frente para o gol, aos 24 do 2º tempo

  • Robben fica na frente de Casillas que faz um milagre, aos 16 do 2º tempo

  • Robben cruza na cabeça de Heitinga, mas árbitro já marcava impedimento, aos 12 do 2º tempo

  • Heitinga faz falta em David Villa e recebe cartão amarelo, aos 10 do 2º tempo

  • Xavi bate falta com perigo, aos 9 do 2º tempo

  • Van Bronckhorst faz falta em Pedro e recebe cartão amarelo, aos 8 do 2º tempo

  • Robben chuta forte e Casillas encaixa a bola, aos 6 do 2º tempo

  • Puyol toca de cabeça e Capvila fura, aos 2 do 2º tempo

  • Robben chuta cruzado para boa defesa de Casillas, aos 46 do 1º tempo

  • Xabi Alonso bate falta forte de fora da área, aos 43 do 1º tempo

  • Pedro chuta cruzado de fora da área e a bola passa rente à trave, aos 38 do 1º tempo

  • Van Persie demonstra fair play e devolve a bola para Casillias, aos 34 do 1º tempo

  • Heitinga devolve a posse de bola e quase marca, aos 33 do 1º tempo

  • Casillias tromba com Puyol na área e fica sentindo, aos 32 do 1º tempo

  • De Jong entra de sola no peito de Vabi Alonso e recebe somente cartão amarelo aos 27 do 1º

  • Sérgio Ramos dá carrinho em Kuyt e recebe cartão amarelo, aos 23 do 1º tempo

  • Van Bommel faz falta em Iniesta e recebe cartão amarelo, aos 22 do 1º tempo

  • Sneijder cobra falta e Casillas faz a defesa, aos 17 do 1º tempo

  • Puyol faz falta forte em Robben e recebe cartão amarelo, aos 16 do 1º tempo

  • Van Persie faz falta em Capdevila e recebe cartão amarelo, aos 14 do 1º tempo

  • Villa completa cruzamento e bola vai na rede pelo lado de fora, aos 11 do 1º tempo

  • Sérgio Ramos bate cruzado e Heitinga corta com perigo, aos 9 do 1º tempo

  • Após erro na saída de bola, Kuyt finaliza e Casillas defende, aos 7 do 1º tempo

  • Sergio Ramos desvia de cabeça e Stekelenburg espalma, aos 5 do 1º tempo

  • Villa é lançado por Pedro, mas árbitro marca impedimento, aos 3 do 1º tempo

  • Van Persie faz falta dura em Busquets, aos 2 do 1º tempo

  • Confira os hinos nacionais de Holanda e Espanha

Um título que nunca havia sido conquistado jamais viria facilmente. Ainda mais para uma seleção que sempre teve a fama de fracassar na hora H. Amarelona? Não. Sua cor é vermelha. E o título finalmente veio. Para a torcida da Espanha, pareceu que nunca viria. Noventa minutos que viraram 120. Ou melhor, 115, quando Iniesta estufou a rede e tirou da garganta um grito entalado há uma eternidade. Uma conquista com direito a 0 a 0 no tempo normal, 1 a 0 sobre a Holanda na prorrogação, desabafos, choro... A primeira Copa do Mundo na África viu nascer o oitavo campeão da história. A partir deste domingo, a Espanha pode colocar uma estrela no peito e exibir para o planeta que amarela é a cor da taça na mão dos seus jogadores.

A história dessa nova campeã mundial não começou no Soccer City. No início tinha outro técnico, Luis Aragonés, e quase os mesmos jogadores. O time vencedor da Eurocopa de 2008 transformou a Espanha na seleção a ser batida. O treinador mudou, entrou Vicente del Bosque, e voltou a decepção: fracasso na Copa das Confederações, derrota na estreia do Mundial contra a Suíça. Mas o time que melhor toca a bola no planeta deu a volta por cima. E termina 2010 no topo.

Para a Holanda, que já chegara à final em 1974 e 1978, fica a decepção de acumular seu terceiro vice-campeonato em Copas do Mundo. E, desta vez, após vencer todos os jogos das eliminatórias e da trajetória na África do Sul.

Espanha Campeã mundia O goleiro e capitão Casillas ergue a taça ao lado de seus companheiros (Foto: Reuters)

As duas equipes começaram o jogo com as formações que venceram na semifinal. Assim, Fernando Torres continuou no banco da Espanha, e Pedro foi titular no ataque. E o artilheiro David Villa ficou preso entre os zagueiros, com pouca mobilidade. A Laranja contou com sua força máxima, do 1 a 11, com as estrelas Sneijder e Robben presentes.

A Fúria conseguiu ter mais posse de bola, do jeito que gosta, durante os primeiros 90 minutos: 57%. Mas não conseguiu marcar nos 12 chutes que teve, enquanto a Laranja tentou nove. Pela primeira vez desde 1994, quando o Brasil bateu a Itália nos pênaltis, a final terminou com 0 a 0 e foi para a prorrogação. Com o Soccer City lotado pela segunda vez no Mundial (84.490 torcedores, mesmo público da partida de abertura), Espanha e Holanda fizeram a final com o maior número de cartões amarelos da história: 13. Ainda teve um vermelho para Heitinga, na prorrogação.

Cinco cartões amarelos e poucas chances

Quem esperava o futebol arte se decepcionou nos primeiros 45 minutos. Sabe aquela Espanha que toca bem a bola e a Holanda fatal nos contra-ataques? Não entraram em campo. As duas seleções deram vez a uma faceta mais violenta, que ainda não haviam mostrado na Copa: foram cinco cartões amarelos, sendo que pelo menos um merecia a expulsão - Heitinga deu uma voadora no peito de Xabi Alonso.

A Fúria chegou à partida com 81% de aproveitamento em passes certos. Mas no primeiro tempo teve 75%, errando toques bobos. A Laranja foi bem pior: 55% de acerto. A primeira boa jogada foi espanhola. Sempre perigoso nas cobranças de falta, Xavi cobrou uma na cabeça de Sergio Ramos, que, da marca do pênalti, obrigou Stekelenburg a fazer grande defesa, aos quatro minutos. Aos sete, a Holanda deu o primeiro chute a gol com Kuyt, de fora da área, nas mãos de Casillas.

Pela direita, a Fúria conseguia bons ataques e quase marcou um golaço aos dez: Iniesta achou Sergio Ramos, que entrou na área, pedalou para cima de Kuyt e bateu cruzado, mas Heitinga tirou perto da linha. Um minuto depois, em novo cruzamento da direita, David Villa pegou de primeira de canhota e acertou a rede por fora, fazendo alguns torcedores até comemorarem.

O primeiro cartão amarelo foi para Van Persie, que deu um carrinho em Capdevila. Logo em seguida, Puyol fez falta violenta em Robben e também recebeu o cartão. Aos 22, foi a vez de Van Bommel ser advertido por acertar Iniesta. Mais um minuto, outro amarelo: Sergio Ramos, por levar Kuyt ao chão. O árbitro inglês Howard Webb ainda amarelou De Jong, que foi com as travas da chuteira no peito de Xabi Alonso, quando o holandês merecia um vermelho.

Aos 34 minutos, um lance inusitado quase resultou em gol para a Holanda. Após o jogo parar para atendimento médico, Heitinga resolveu devolver a bola para Espanha e chutou, do seu campo, em direção a Casillas. A bola quicou na frente do goleiro, que teve que se esticar para tocar nela e colocar para escanteio.

O time de Bert van Marwijk passou a gostar mais do jogo e a procurar o ataque na segunda metade do primeiro tempo. De pé em pé, a bola chegou a Mathijsen na área, aos 36, mas o zagueiro furou feio e desperdiçou boa oportunidade. Aos 45, mais uma boa troca de passes e Robben, do bico direito da área, arriscou e acertou o cantinho esquerdo de Casillas, que conseguiu salvar.

Oportunidades claras não tiram o zero do placar

As equipes voltaram para o segundo tempo sem substituições. Com dois minutos, a Espanha tentou sua famosa jogada de escanteio, que faz sucesso no Barcelona e valeu até a vitória na semifinal sobre a Alemanha: Xavi cruzou, Puyol subiu e encostou de leve na bola, mas Capdevila furou na pequena área.

A Laranja apostou nos contra-ataques e chegou duas vezes perto de Casillas. Mas Xavi chegou ainda mais perto do gol: em cobrança de falta aos nove, a bola passou rente ao travessão. Na jogada, Van Bronckhorst recebeu o sexto cartão amarelo do jogo. Aos 11, mais um: David Villa puxou o contra-ataque e levou um carrinho de Heitinga. Webb nem marcou falta, mas depois parou a partida e puniu o holandês.

Aos 15, Vicente del Bosque fez a primeira substituição da partida, mexendo no ataque: tirou Pedro e pôs Navas. Mas quem entrou de verdade no jogo foi Sneijder. Até então sumido, o camisa 10 criou a melhor chance até então: aos 18, o craque acertou um lançamento perfeito para Robben entre dois zagueiros espanhóis. O atacante do Bayern de Munique invadiu a área, cara a cara com Casillas, e chutou, mas a bola bateu no pé do goleiro e foi para escanteio.

Para evitar mais perigo, a Fúria voltou a adotar a tática das faltas. E levou o oitavo amarelo do jogo: Capdevila, por parar o contra-ataque de Van Persie com carrinho. Aos 24, foi a vez de a Espanha desperdiçar a sua melhor oportunidade na final: Navas cruzou da direita rasteiro, Heitinga cortou mal, e a bola ficou com Villa, na pequena área, mas o chute bateu na zaga e foi para escanteio, por cima.

Aos poucos, a Espanha voltou a controlar o jogo. E a velha jogada de apelar para o cruzamento de Xavi voltou a ser utilizada: aos 31, o camisa 8 bateu cruzamento na cabeça de Sergio Ramos, que, livre e de cara para Stekelenburg, concluiu para fora. Um lance parecido ao gol de Puyol contra a Alemanha na semifinal. Robben igualou o placar de oportunidades claras ao ficar novamente sozinho diante de Casillas, aos 38 minutos, depois de ganhar de Puyol na corrida. O goleiro saiu bem e evitou o drible, e o holandês reclamou de forma acintosa de falta do zagueiro, recebendo o nono cartão amarelo do jogo. Com os ataques em um mau dia, os 90 minutos terminaram com 0 a 0.

Iniesta marca e vira o herói

A prorrogação começou com o mesmo panorama da segunda etapa, com gols sendo desperdiçados. Fabregas, que substituíra Xabi Alonso, recebeu ótimo passe de Iniesta e chutou para defesa salvadora de Stekelenburg com o pé. No lance seguinte, foi a vez da Holanda: Casillas saiu mal do gol em cobrança de escanteio, e Mathijsen não aproveitou, cabeceando para fora.

A Espanha chegava com mais frequência e mais perigo. Iniesta tentou um drible em vez de um chute e perdeu boa chance. Jesus Navas preferiu o caminho oposto e concluiu mesmo com Van Bronckhorst à sua frente. A bola bateu nele e na rede pelo lado de fora, arrancando um sorriso do goleiro Stekelenburg.

Os treinadores fizeram suas últimas substituições na tentativas de tirar o zero do placar. Bert van Marwijk pôs Van der Vaart e Braafheid nos lugares de De Jong e Van Bronckhorst, e Vicente del Bosque trocou o artilheiro Villa por Torres. O holandês ganhou um motivo para se preocupar quando o zagueiro Heitinga recebeu o cartão vermelho após falta em Iniesta.

O gol, que teimava em não sair, veio aos dez minutos do segundo tempo da prorrogação, na sequência de um escanteio para a Holanda não marcado pelo árbitro. Após jogada valente de Jesus Navas, que correu em direção ao ataque, Fabregas deu passe para Iniesta chutar cruzado e marcar. Casillas já chorava em campo mesmo antes do apito final, consciente de que fazia parte da história do futebol espanhol.

Puyol consolando SneijderPuyol consola Sneijder após a derrota holandesa na decisão no Soccer City (Foto: Reuters)

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Ficha técnica:

HOLANDA 0 X 1 espanha
Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid); Van Bommel, De Jong (Van der Vaart) e Sneijder; Kuyt (Elia), Van Persie e Robben.
Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso (Fabregas), Busquets, Xavi e Iniesta; Villa (Torres) e Pedro (Jesus Navas).
Técnico: Bert van Marwijk. Técnico: Vicente del Bosque.
Gol: Iniesta, aos dez minutos do segundo tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Van Persie, Van Bommel, De Jong, Van Bronckhorst, Heitinga, Robben, Van der Wiel, Mathijsen (Holanda); Puyol, Sergio Ramos, Capdevila, Iniesta, Xavi (Espanha). Cartão vermelho: Heitinga (Holanda)
Estádio: Soccer City, em Joanesburgo (AFS). Data: 11/07/2010. Árbitro: Howard Webb (ING). Assistentes: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING). Público: 84.490.